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Segurança patrimonial: O impacto do incêndio de Los Angeles no seguro de arte e carros clássicos no Brasil

Ricardo Minc, diretor de Esportes, Mídia e Entretenimento da Howden Brasil / Foto: Divulgação
Ricardo Minc, diretor de Esportes, Mídia e Entretenimento da Howden Brasil / Foto: Divulgação

Confira artigo de Ricardo Minc, diretor de Esportes, Mídia e Entretenimento da Howden Brasil

O incêndio devastador em Los Angeles, no início deste ano, trouxe um alerta urgente para colecionadores de arte e veículos clássicos ao redor do mundo, incluindo os brasileiros. Com uma destruição em grande escala, que atingiu residências e acervos valiosos, o episódio evidenciou uma questão importante, muitas coleções ainda não possuem a proteção necessária contra desastres naturais. Embora muitos acreditem que o Brasil esteja imune a catástrofes, os últimos anos têm mostrado o contrário, com inundações, incêndios, deslizamentos de terra e até ciclones extratropicais em várias regiões do país. Os riscos, longe de serem hipotéticos, são cada vez mais frequentes e exigem atenção.

Apesar disso, muitos colecionadores ainda deixam suas obras desprotegidas. Embora as seguradoras já tenham adaptado suas apólices para cobrir os novos desafios climáticos, o cuidado com a proteção de acervos permanece abaixo do ideal. Esse cenário aumenta a vulnerabilidade podendo trazer perdas irreparáveis. O impacto do que aconteceu em LA ilustra claramente os riscos de não estar preparado. Obras de arte de valor incalculável ficaram à mercê das chamas, e galerias e colecionadores precisaram agir rapidamente para proteger seus patrimônios. Segundo o The Guardian, o colecionador Ron Rivlin, morador do bairro Pacific Palisades, perdeu mais de 200 obras de arte em sua residência, incluindo cerca de 30 peças icônicas de Andy Warhol, além de trabalhos de artistas renomados como Keith Haring, Damien Hirst, John Baldessari e Kenny Scharf. O valor das perdas foi estimado em milhões de dólares, destacando a magnitude do risco que muitos enfrentam ao subestimar a necessidade de uma proteção adequada para suas coleções.

Além de aumentar a conscientização sobre os riscos, este incêndio foi um lembrete claro de que desastres naturais podem ocorrer em qualquer lugar e a qualquer momento. Por isso, agora as seguradoras estão ajustando suas coberturas e exigências, especialmente em áreas mais suscetíveis a catástrofes. Para colecionadores, isso representa uma oportunidade de garantir a preservação de suas coleções e evitar prejuízos financeiros irrecuperável. Contar com uma consultoria especializada para identificar vulnerabilidades e criar estratégias de proteção pode fazer toda a diferença, assim como adotar práticas de armazenamento seguro e planos de resposta rápida.

Este desastre evidencia que não há tempo a perder quando se trata de proteger coleções valiosas. Agir de forma preventiva não é apenas uma decisão financeira inteligente, mas também um compromisso com a preservação do patrimônio cultural e histórico. Para os colecionadores brasileiros, o momento de agir é agora, garantindo que suas coleções estejam protegidas contra os imprevistos que o futuro pode trazer. Não esperar para tomar as medidas necessárias pode significar perdas que nunca poderão ser recuperadas.

Sua coleção está protegida? A hora de agir é agora.

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