Pesquisa revela que apenas 26,7% dos empresários consideram o seguro no planejamento inicial, mas adesão cresce com o aumento da consciência sobre riscos
Apesar de 88,2% dos empresários reconhecerem o seguro como uma forma de valorização dos colaboradores e 83,6% o associarem à tranquilidade na gestão, apenas 26,7% das empresas consideram sua contratação já na concepção do negócio. Os dados são da pesquisa Caminhos para Ampliação da Penetração de Seguros no Segmento PME, divulgada pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg).
Segundo o estudo, a baixa percepção de risco e as limitações econômicas são os principais obstáculos à contratação de seguros — fatores que pesam mais do que o desconhecimento sobre os produtos disponíveis. Ainda assim, o cenário vem mudando: com um mercado mais consolidado e diversificado, o setor de seguros registrou crescimento de 12,2% em 2024, com arrecadação de R$ 435,56 bilhões no ano. As modalidades empresarial e patrimonial cresceram acima de 10%, impulsionadas pela busca por proteção contra inadimplência, processos judiciais e riscos financeiros.
Para Nisabro Fujita, CEO e fundador da M7 Soluções Financeiras, o mercado de seguros tende a se expandir ainda mais. “Cada vez mais, as empresas percebem que não dá para falar em gestão eficiente sem considerar a proteção contra riscos. Seguro deixou de ser custo e passou a ser parte do planejamento estratégico — e foi justamente por isso que criamos a M7 Seguros”, afirma.
Acompanhando essa demanda crescente, a M7 Soluções Financeiras lançou a M7 Seguros, vertical especializada em produtos como Seguro Garantia, Empresarial, Vida em Grupo, Whole Life, D&O e E&O. A iniciativa reforça o papel do seguro como uma ferramenta estratégica para a sustentabilidade dos negócios. “Com a M7 Seguros, queremos ir além da proteção: nosso foco é ajudar as empresas a se planejarem melhor, reduzirem incertezas e ganharem confiança para crescer de forma sustentável”, complementa Fujita.
Embora a adesão a seguros no início da operação empresarial ainda seja baixa, a percepção de risco aumenta com o amadurecimento dos negócios. A pesquisa revela que, no ano de abertura do CNPJ, o seguro mais contratado é o de Transporte (65%). Já até três anos depois, o Seguro Cibernético lidera as novas adesões (75%), refletindo a evolução das preocupações empresariais diante do avanço tecnológico e dos riscos digitais.