Organizar um evento é como montar um grande quebra-cabeça: cada peça precisa estar perfeitamente encaixada para que tudo funcione. Desde o espaço físico até a equipe técnica, dos artistas convidados ao público participante — tudo demanda planejamento, atenção aos detalhes e, principalmente, preparo para o inesperado.
Nos últimos anos, vimos o setor de eventos retomar fôlego após os duros impactos da pandemia. Festas, shows, feiras, congressos e casamentos voltaram a encher calendários. Mas, junto com esse retorno, cresceu também a consciência sobre os riscos que envolvem uma produção, independentemente do seu porte.
Não importa o tipo de evento — ele precisa de proteção
Engana-se quem pensa que apenas grandes festivais precisam de seguro. A verdade é que qualquer tipo de evento (seja corporativo, esportivo, social, cultural ou religioso) está sujeito a imprevistos que podem gerar prejuízos sérios. E isso vale tanto para produções com entrada paga quanto para aquelas gratuitas.
Uma feira empresarial pode ter equipamentos danificados durante a montagem. Um show pode ser cancelado de última hora por problemas com o artista. Em todos esses casos, o seguro atua como rede de segurança.
O que o seguro cobre?
Os seguros para eventos são altamente personalizáveis. As coberturas mais comuns incluem:
- Danos ao local ou à estrutura do evento, como incêndios ou quedas de estruturas.
- Cancelamento por força maior.
- Acidentes com o público, equipe técnica, artistas ou fornecedores, garantindo respaldo jurídico e financeiro.
- Responsabilidade civil, que protege o organizador contra danos causados a terceiros.
- Cobertura para equipamentos eletrônicos e de som/luz, que costumam ter alto valor.
Além disso, é possível incluir coberturas extras conforme o perfil do evento. É aí que entra o papel estratégico de um corretor especializado.
Quando o seguro fez (ou teria feito) toda a diferença
Já acompanhamos diversos casos no setor em que o seguro foi a salvação — e outros em que a ausência dele resultou em enormes prejuízos.
Como um sinistro recente, onde um vendaval derrubou a estrutura metálica do show de um grande cantor e atingiu dois carros no Parque de Exposições de Santo Antônio de Pádua.
Ou em um festival de música, quando o artista principal cancelou por problemas de saúde, o organizador teve que arcar com reembolsos, multas contratuais e críticas do público — tudo sozinho.
Como contratar um seguro para eventos?
O processo é simples, mas exige atenção:
- Avaliação dos riscos e do perfil do evento: público estimado, local, duração, estrutura envolvida.
- Definição das coberturas necessárias, com base nos riscos identificados.
- Orçamento e escolha da seguradora, com auxílio de um corretor especializado.
- Envio da documentação e análise técnica, que pode incluir cronograma, licenças e detalhes operacionais.
- Emissão da apólice e início da vigência — que deve cobrir desde o período de montagem até a desmontagem.
É fundamental contar com um corretor que tenha experiência no ramo de eventos. Ele saberá indicar as coberturas mais adequadas, evitar lacunas contratuais e garantir que você esteja realmente protegido.
Planejar bem também é planejar os imprevistos
Um seguro para eventos não é só uma formalidade — é um investimento em tranquilidade, profissionalismo e reputação. Mostra que o organizador se preocupa com todos os envolvidos e está preparado para oferecer uma experiência segura e bem estruturada.