Bradesco Seguros

Seguro: um oceano azul

Seguro: um oceano azul / Foto: Freepik / Divulgação
Foto: Freepik / Divulgação

Seis fatos comprovam o potencial do setor no Brasil, aponta em artigo o executivo Itamar Ziliotto, um dos fundadores e membro do Conselho de Administração da SegPartners Brasil

Itamar Ziliotto, um dos fundadores e membro do Conselho de Administração da SegPartners Brasil / Foto: Divulgação
Itamar Ziliotto, um dos fundadores e membro do Conselho de Administração da SegPartners Brasil / Foto: Divulgação

A metáfora segue verdadeira. O seguro tem sido um negócio que se reorganiza, desenvolve, potencializa e se adapta. Definido e conceituado como “proteção à vida e ao patrimônio”, o seguro permeia as atividades realizadas pelo ser humano. Remontando aos tempos dos “condutores de camelo da Mesopotâmia no ano 2.250 A.C.”, o seguro oferece hoje mais de 100 produtos, compreendendo riscos patrimoniais, financeiros, responsabilidade civil, saúde, vida e outros.

O mundo “VUCA” (volátil, incerto, complexo e ambíguo), suportado pela tecnologia e a inovação, pelo comportamento do consumidor e suas escolhas, pela concorrência agressiva e multifacetada, descortinou um universo de possibilidades para o seguro, que fizeram dele, esse Oceano Azul, onde há espaço e oportunidade para surfar e navegar.

Seis fatos sustentam esta afirmação:

1) Resiliência e adaptação aos novos tempos

Desde a mais remota antiguidade, as crises econômico-financeiras são uma fonte de novos consumidores. A oferta de seguro foi fortemente ampliada, com produtos mais flexíveis e adaptáveis. Ao mesmo tempo, a tecnologia impulsionou mecanismos que permitiram ao seguro “popularizar-se”, propondo garantias apenas básicas, flexibilizando sua aquisição e divulgando seus benefícios.

A abrangência de produtos e suas respectivas coberturas alavancaram mercados, inclusive, “emergentes”, uma alternativa válida para consumidores de menor poder aquisitivo.

A pandemia confirmou esta realidade, na medida em que o seguro, em especial o de vida e os planos de saúde, evoluíram de maneira significativa, com a procura de novos usuários e a oferta de novos produtos.

2) Novos produtos e atendimento a novas necessidades

Mudanças sociais, políticas, econômico-financeiras, de relacionamento que mexeram e mexem com o mundo e com as pessoas, passaram a ter cobertura de seus riscos inerentes ou possíveis. Desnecessário mencionar os produtos. Basta identificar as necessidades.

As seguradoras são mais dinâmicas e os produtos criados são mais flexíveis e adaptáveis. Há um número crescente de fornecedores. Há um amplo portfólio de produtos, mas o mercado continua com baixa oferta e pouca recomendação. Há, também, uma lacuna entre compradores inexperientes e “vendedores” com amplo conhecimento.

3) Tecnologia no seguro: reinvenção e consolidação

A amplificada oferta de produtos seguros às necessidades próprias ou específicas dos consumidores é consequência do uso intensivo da tecnologia: processos mais eficientes, operações mais fluidas. Análise de dados, precificação mais certeira, cruzamento e disponibilidade de informações, dispositivos específicos de conexão, inteligência artificial (IA), catapultaram o seguro em seu desenvolvimento e consumo.

A familiaridade com os meios eletrônicos, procura por conveniência e experiência, tornaram os consumidores mais conectados e desejosos de personalização e, como consequência, ávidos por produtos diferentes e inovadores.

4) Concorrência: uma disputa acirrada

Por ser um “Oceano Azul”, o seguro tem uma forte concorrência, manifesta na produção, na operacionalização, na venda, no atendimento, nos benefícios e na disponibilidade dos produtos ao mercado.

Da parte das seguradoras, seguros “personalizados e/ou diferenciados”, processos simplificados e eficientes. Das empresas financeiras, uma volúpia significativa, expressa nas muitas e variadas formas de abordagem e de oferta. De terceiros que atuam neste mercado, um risco eventualmente não percebido ou conhecido, mas potencial. Da parte dos corretores nem sempre há uma prontidão para a captura da demanda.

A combinação de tecnologia, concorrência e consumidor criou um cenário e ambiente, onde ocorrem as transações comerciais e novos valores passaram a ser determinantes no processo de escolha e decisão.

5) Baixo investimento e resultados otimizados

Alguns equipamentos, uma pequena estrutura, um local e alguns processos, asseguram ao corretor as condições básicas para o estabelecimento de uma corretora e de seu funcionamento.

A interação com as seguradoras complementa as tarefas inerentes à venda, ao atendimento e aos demais serviços decorrentes das apólices adquiridas. Resultados de 30 % são comuns e facilmente alcançados. Há corretoras que operam com 40 % ou mais de rentabilidade. Venda diversificada e intensiva, processos mais sofisticados, estrutura enxuta, associação a grupos, e outros fatores contribuem significativamente para estes resultados superiores.

6) Há muito dinheiro à espera de seguro

Custodiado por regulamentações governamentais, o seguro tem sido um negócio assediado.

A fragilidade de ingresso estimula uma concorrência com grandes “players” do mercado. A longeva e vigorosa trajetória do seguro ao longo dos anos, o inegável apelo de seus benefícios e vantagens, a fácil operação do negócio associada ao incremento de processos mais eficientes, o indiscutível atrativo de um baixo investimento, a existência de novos produtos e de sua personalização, a perspectiva de forte expansão de seu consumo pelo aumento das condições de vida e progresso econômico e outros fatores contribuíram fortemente para que o seguro seja um “negócio” cobiçado.

Há, efetivamente, muito dinheiro à espera de seguro. E há muitos negócios à espera deste negócio – o seguro.

Total
0
Shares
Anterior
Fiesp discute desafios e oportunidades da diversidade nas indústrias
Indústria precisa urgentemente aderir à conectividade 4.0, apontam especialistas / Foto: Rob Lambert / Unsplash Images

Fiesp discute desafios e oportunidades da diversidade nas indústrias

Próximo
Crianças de associação beneficente da Allianz realizam apresentação de ballet baseada no Pequeno Príncipe
Crianças de associação beneficente da Allianz realizam apresentação de ballet baseada no Pequeno Príncipe / Foto: Divulgação

Crianças de associação beneficente da Allianz realizam apresentação de ballet baseada no Pequeno Príncipe

Espetáculo demonstrou a importância do amor e dos laços de amizade, valores

Veja também