SindsegRS destaca a importância dessa cobertura essencial para prevenir imprevistos em viagens a trabalho ou lazer
Viajar, seja a trabalho ou a lazer, faz parte da rotina de milhões de brasileiros. Além de impulsionar a economia, o turismo proporciona momentos únicos, como reuniões familiares e oportunidades de negócios. No entanto, deslocamentos – especialmente para outros estados ou países – envolvem riscos inesperados que podem comprometer toda a experiência. Ainda assim, muitos turistas negligenciam o seguro viagem, uma ferramenta acessível, com excelente custo-benefício, oferece cobertura desde despesas médicas emergenciais até o extravio de bagagem.
Segundo Edgar Anuseck, diretor vice-presidente do Sindicato das Seguradoras do Rio Grande do Sul (SindsegRS), a contratação do seguro é simples, e em muitos casos, obrigatória. “Diversos países exigem a apresentação da apólice na entrada, como é o caso dos integrantes do Tratado de Schengen e até mesmo da vizinha Argentina, que desde maio de 2025, passou a solicitar que até mesmo turistas ingressem no país com seguro já contratado”, explica. No caso de destinos que exigem que o viajante esteja segurado para entrar, o valor mínimo de cobertura necessário varia de país para país.
Mas a importância do seguro viagem vai além das fronteiras internacionais. É essencial também para viagens dentro do Brasil. Anuseck alerta para um equívoco comum: “Muitos pensam que ter um plano de saúde garante cobertura nacional. Na prática, como os planos costumam atuar em regiões específicas, pode não haver atendimento, dependendo do local visitado”.
No caso de seguros contratados por meio de benefícios de cartões de crédito, é importante ficar atento aos valores da cobertura oferecida e dos serviços disponibilizados, uma vez que, em sua maioria, são coberturas mais básicas do que as contratadas através de corretores.
Outro ponto fundamental destacado por Anuseck é o suporte especializado em situações delicadas. “Em caso de doença ou acidente, o segurado conta com uma rede de prestadores e orientação adequada, sem precisar enfrentar sozinho custos elevados ou barreiras de idioma”, afirma. É importante lembrar que o sinistro deve ser acionado antes da realização de atendimentos médicos ou consultas, sempre que possível. Em emergências graves, o ideal é que a seguradora seja contatada antes da alta hospitalar.
O SindsegRS reforça que a contratação deve ser feita com orientação de um corretor de seguros, para avaliar as necessidades específicas de cada viagem. Assim como no seguro residencial, o seguro viagem existe com um objetivo principal: proteger pessoas e bens, permitindo que o viajante se concentre apenas em aproveitar a experiência do destino escolhido.