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Seguros nas favelas: rompendo as fronteiras da inclusão financeira

Ronaldo Gama, head da F/Seguros; Patrícia Campos, diretora executiva de gente e gestão da MAG Seguros / Foto: Divulgação
Ronaldo Gama, head da F/Seguros; Patrícia Campos, diretora executiva de gente e gestão da MAG Seguros / Foto: Divulgação

Iniciativas em comunidades periféricas ampliam o acesso ao seguro, promovem educação financeira e impulsionam a geração de renda

Em um país onde a desigualdade social segue marcante, um novo movimento está ganhando corpo dentro das favelas brasileiras: a democratização do acesso aos seguros. O desafio não é simples. Além de um contexto de vulnerabilidade, a falta de informação sobre o papel protetivo desses produtos financeiros é grande. Neste sentido, a F/Seguros, uma empresa do Grupo MAG, enxerga nesses territórios um potencial imenso para garantir não apenas proteção, mas também dignidade, geração de renda e desenvolvimento local.

A abertura de um novo mercado

Para Ronaldo Gama, head da F/Seguros, a presença nos territórios de periferia é estratégica. “Há um potencial enorme. Mesmo diante de um contexto de vulnerabilidade social e da necessidade de um trabalho de conscientização sobre a importância do investimento em proteção financeira, a população destes territórios é justamente a que tem menor acesso a esse tipo de solução e a que mais precisa deste tipo de proteção”, afirma Gama.

Ao introduzir a oferta de seguros nas favelas, a empresa visa criar impacto social significativo. “A ideia da F/Seguros desde a sua criação é fazer com que a economia local das favelas possa ser impactada, com geração de novos negócios e empregos. Queremos que esses vendedores locais tenham uma fonte de renda digna, que sustente suas famílias e ajude a melhorar a qualidade de vida dos moradores ao redor”, acrescenta Gama.

Educação e inclusão financeira

Não basta apenas levar o produto: é preciso formar consciência sobre a importância do seguro. A F/Seguros aposta na educação como pilar dessa transformação. “Mais do que a comercialização de seguros dentro das favelas, queremos abrir caminhos para soluções direcionadas às pessoas que realmente precisam desses produtos e construir um relacionamento de longo prazo, baseado na confiança e na transparência”, explica Gama. Segundo o executivo, a iniciativa busca “fazer com que os moradores consigam entender como os seguros podem impactar positivamente suas vidas” e, assim, criar uma cultura de proteção financeira.

Aprendizados e caminhos inclusivos

A diretora executiva de gente e gestão da MAG Seguros, Patrícia Campos, reforça o quanto iniciativas de seguros inclusivos têm gerado aprendizados para o grupo. “Ao longo de nossa trajetória, aprendemos que para ampliar o acesso ao seguro, é essencial compreender profundamente as realidades das pessoas que atendemos”, destaca. Patrícia lembra que a parceria com a F/Seguros e instituições como a Favela Holding e a CUFA foi um marco: “Ouvir os moradores e incluir suas perspectivas no desenho de produtos é fundamental para criar soluções aderentes às suas necessidades”.

Além disso, a executiva sublinha a importância de simplificar produtos e processos. “Isso significa desenvolver ofertas que cabem no orçamento das famílias, são flexíveis e adaptáveis às suas realidades”, esclarece, enfatizando que tornar o seguro mais simples e próximo faz toda a diferença.

A inovação além da tecnologia

Quando se fala em inovação, muitas vezes pensa-se apenas em aplicativos ou ferramentas digitais. Porém, Patrícia Campos mostra que a inovação da MAG Seguros vai além das fronteiras tecnológicas. “Para a MAG Seguros, inovação vai além de tecnologia; ela está presente em cada etapa do nosso compromisso de proteger vidas”, aponta. O desenho de modelos de negócios específicos para as favelas é um desses exemplos. “Essa parceria com a Favela Holding e a CUFA nos permitiu desenvolver uma abordagem única, que une inclusão financeira e geração de oportunidades de renda”.

O acesso via plataformas digitais, a educação financeira contínua e os programas de desenvolvimento de talentos, que promovem a diversidade e inclusão, são ações que, segundo Patrícia, “traduzem nossa missão de oferecer proteção e impacto positivo para a sociedade de forma sustentável”.

Um horizonte de oportunidades

A presença de seguradoras em comunidades periféricas não é apenas um negócio; é um movimento com potencial de influenciar positivamente o tecido social, impulsionar a economia local e ampliar a noção de cidadania financeira. O caminho traçado pela F/Seguros e pelo Grupo MAG aponta para um horizonte onde, finalmente, a proteção, antes restrita a poucos, se estende àqueles que mais precisam, criando um ciclo virtuoso de renda, conhecimento e segurança para todos.

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