A velocidade da transformação pela qual passa o mercado de seguros brasileiro é revolucionária. Um setor considerado conservador, burocrático e lento teve que mostrar que está sintonizado e atento às transformações que acontecem na sociedade. A pandemia demonstrou que o setor está pronto e amadurecido para enfrentar imprevistos.
Desde 2018, o mercado tenta oferecer novas opções ao segurado, principalmente no seguro auto, o produto mais popular em termos de seguros. Ainda assim, de acordo com dados da CNseg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização), no Brasil, cerca de 70% dos veículos não possuem cobertura de proteção do bem e terceiros.
Por isso, como forma de oferecer uma alternativa e, também, de personalizar o seguro auto, nasceu o primeiro seguro por assinatura, o Pay Per Use (pague pelo uso). Ele chegou ao mercado pela Thinkseg, uma seguradora digital.
O que é o seguro por assinatura
O seguro por assinatura é um produto em que o segurado paga uma assinatura mensal para ter o veículo protegido. A pandemia, porque obrigou muitos veículos a ficarem parados nas garagens, mostrou a utilidade desse produto.
Nos dois últimos anos, o preço elevado de carros zero quilômetro levou muitas pessoas a manterem seus carros usados. Esse tipo de seguro flexível e mais barato torna possível a contratação de apólices para veículos mais antigos.
A expectativa da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) é de que, nos próximos três anos, a contratação de seguros com regras mais flexíveis e, portanto, apólices mais baratas, possa significar um aumento de 20% a 25% na frota atualmente segurada.
Mas o segurado deve sempre estar atento à cobertura da apólice: ela é total ou parcial? Se for parcial, o que cobre? Cobertura contra terceiros e passageiros? E a indenização? É importante verificar também se a contratação possui assistência 24 horas com reboque, chaveiro e auxílio mecânico, opção de parcelamento da franquia ou voucher de transporte para o uso em caso de sinistro.
Mas afinal, como funciona o seguro por assinatura?
Assim como faz com os serviços de celular, streaming ou TV por assinatura, o segurado irá pagar todo mês o seguro. A diferença é que o serviço é contratado mensalmente, ou seja, o seguro tem uma vigência de 30 dias, normalmente contados a partir do dia que se paga a mensalidade.
Quando foi criado, o seguro por assinatura foi pensado com o propósito de alcançar a fatia do mercado formada pelos consumidores que não fazem seguro para seus veículos por considerarem o valor alto. Se acontecesse a adesão dessa fatia de consumidores, o mercado alcançaria uma taxa maior de cobertura.
Uma das principais vantagens da nova modalidade está em ser um seguro mensal com flexibilidade, o que permite ao cliente contratar diferentes coberturas de acordo com o seu cronograma.
Além das chamadas insurtechs, também as seguradoras tradicionais começam a aderir à modalidade. Recentemente, a Porto lançou o serviço de seguro por assinatura que pode ser até 30% mais barato do que um seguro convencional. Nessa modalidade, o segurado pode escolher quais as coberturas que deseja para o seguro do carro.
Nos períodos em que as pessoas eventualmente estejam com o orçamento mais apertado, podem optar apenas pelas coberturas essenciais de roubo, furto e perda total. Em meses chuvosos, existe a opção, por exemplo, de acrescentar a cobertura de desastres naturais, como as enchentes.
O segurado deve estar atento na hora de contratar o serviço de um seguro por assinatura porque é preciso fazer a vistoria para atestar o estado do carro. Isso quer dizer que, ao cancelar e retomar a assinatura posteriormente, será necessária uma nova vistoria para reativar o plano.
O serviço de seguro por assinatura, portanto, pode ser uma opção para motoristas que usam pouco o carro no dia a dia. Mas o seguro por assinatura não vale apenas para auto. O ramo de vida vem ganhando destaque e o seguro de vida vem ganhando espaço. As seguradoras vêm criando opções, sendo uma delas os seguros de vida que podem ser usados em vida, com coberturas que prevêem indenização por cirurgia ou por diagnóstico de doença grave, fora outras já bem conhecidas, como a cobertura por invalidez permanente.
Os formatos de contratação variam: as coberturas podem ser contratadas individualmente ou em grupo, dependendo da companhia escolhida. A contratação de um seguro de vida sem a cobertura de morte, por exemplo, faz sentido para quem não tem dependente financeiro para deixar um capital em caso de falecimento, mas deseja e precisa ter proteção em vida.
Vantagens do seguro por assinatura:
- – Com a assinatura mensal, não há taxa de adesão e o serviço pode ser cancelado a qualquer momento, sem cobrança de multa;
- – É mais barato que o seguro convencional;
- – Flexibilidade na escolha das coberturas;
- – Assinatura e cancelamento online;
- – É possível mudar o tipo de cobertura mensalmente, sem precisar justificar ou enviar documentos.
Seguro por assinatura principais desvantagens:
- – Se não renovar a assinatura automaticamente naquele mês e tiver um sinistro, independente do tempo que é cliente, ficará sem cobertura;
- – Não tem classe de bônus para obter desconto ao renovar o contrato, como em um seguro convencional;
- – Não oferece benefícios para perfis de risco;
- – Necessidade de fazer nova vistoria a depender da alteração no plano ou quando retomar assinatura cancelada;
- – Por ser uma modalidade nova, cada seguradora tem restrições específicas tais como atender carros somente até determinado valor ou não oferecer serviços como de carro reserva ou cobertura para perdas parciais.
Se você quer entender melhor como funciona o seguro por assinatura e como o contratar, entre em contato com a Genebra Corretora para saber mais detalhes sobre como escolher as coberturas que melhor se enquadram em suas necessidades.
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