Setembro Amarelo: saiba como empresas de segurança podem promover o bem-estar dos colaboradores  

Foto: Freepik
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Especialista alerta sobre a importância da saúde mental de vigilantes

O Setembro Amarelo é a principal campanha dedicada à conscientização sobre a importância da saúde mental tanto no país quanto no mundo. Mais do que uma campanha, é um convite ao diálogo, à empatia e à construção de ambientes de trabalho que priorizem o bem-estar de todos. A profissão de vigilante, por sua vez, exige atenção constante, alta responsabilidade, dedicação e resiliência, o que torna essencial o cuidado com a saúde mental desses profissionais. “Valorizar o equilíbrio emocional é fundamental para o bem-estar individual, mas também uma estratégia de segurança operacional. Quando estão mentalmente saudáveis, tomam decisões mais assertivas e executam suas funções com maior precisão”, explica Stefanya Lamounier, gerente operacional da Brasfort.

Nesse sentido, a atenção às pequenas mudanças no dia a dia pode fazer grande diferença. Sinais como cansaço recorrente, irritabilidade incomum, perda de motivação, dificuldades de concentração ou maior isolamento podem indicar a necessidade de acolhimento. “Muitas vezes, o colaborador não expressa o que sente de forma espontânea. Por isso, é essencial que existam canais seguros e confiáveis, onde ele se sinta amparado e respeitado”, reforça Lamounier.

Para se ter ideia, dados recentes do Ministério da Previdência Social revelam que, em 2024, houve quase meio milhão de afastamentos por questões de saúde mental no Brasil, ou seja, um aumento de 68% em relação ao ano anterior. Além disso, conforme o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), houve registro de 3,5 milhões de pedidos de licença médica, e mais de 10% deles resultaram de transtornos mentais.

E é nesse contexto que as empresas, em especial, as de segurança, podem fazer a diferença implementando iniciativas, criando políticas efetivas, promovendo acolhimento e, acima de tudo, salvando vidas. “Realizamos todos os anos diversas ações, a exemplo de programas de qualidade de vida que integram corpo e mente; campanhas internas permanentes de conscientização; rodas de conversa e treinamentos para líderes aprenderem a identificar e acolher sinais de adoecimento; parceria com psicólogos e oferecimento de acompanhamento especializado; canais de escuta confidenciais e anônimos; e incentivo à prática de atividades físicas e alimentação balanceada”, afirma Lamounier.

Por fim, contar com uma rede de apoio faz toda a diferença, já que familiares, amigos e colegas de trabalho muitas vezes são os primeiros a perceber mudanças sutis de comportamento. “É importante que esse apoio seja exercido com escuta atenta, empatia e incentivo à busca por ajuda profissional sempre que necessário. Assim, fortalecemos a cultura de cuidado e promovemos ambientes mais saudáveis e seguros para todos”, conclui Lamounier.

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