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Setembro amarelo: teste genético pode indicar medicamentos mais adequados para o tratamento da depressão e da ansiedade

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Photo by Greg Rosenke on Unsplash

Médicos utilizam a genética como aliadas no cuidado com a saúde mental

A depressão e a ansiedade vão muito além de diagnósticos médicos: afetam a rotina, os relacionamentos, o trabalho e até a forma como a pessoa se enxerga no mundo. No Brasil, um estudo epidemiológico mostra que 15,5% da população já enfrentou depressão em algum momento da vida. Na rede de atenção primária à saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 1 em cada 10 pacientes apresente sinais de depressão, seja de forma isolada ou associada a outros problemas de saúde.

Nesse cenário, encontrar o medicamento certo para cada paciente ainda é um grande desafio. No final da última década, cerca de 40% dos pacientes com depressão no Brasil não respondiam adequadamente aos antidepressivos convencionais, segundo um estudo realizado em diferentes serviços de saúde do país, o que reforça a abrangência e confiabilidade dos dados. Essa resistência ao tratamento prolonga o sofrimento e aumenta o risco de abandono da terapia.

Para apoiar médicos e pacientes nessa jornada, um exame farmacogenético oferecido pela Dasa Genômica analisa 31 genes ligados à saúde mental e verifica a interação com mais de 200 medicamentos usados no tratamento da depressão e da ansiedade. “O PharmOne ajuda a tornar o tratamento mais personalizado e a entender a reação do organismo a cada medicamento, otimizando a terapia contra depressão e/ou ansiedade.”, explica a Dr. Gustavo Guida, geneticista dos laboratórios Sérgio Franco e Bronstein, da Dasa.

O exame oferece informações que auxiliam o médico a definir, desde o início do tratamento, quais medicamentos têm maior chance de eficácia para cada paciente. Isso significa menos tempo de espera por resultados e maior adesão ao tratamento. “Nos casos de depressão e ansiedade, cada dia sem um cuidado efetivo pode representar um peso enorme para o paciente. O PharmOne surge, então, como uma ferramenta para tornar esse processo mais rápido e eficiente”, completa o especialista.

Além de auxiliar no tratamento da depressão e da ansiedade, o painel farmacogenético avalia medicamentos de uso comum em diversas especialidades médicas como Anestesiologia, Cardiologia, Controle da Dor, Endocrinologia, Gastroenterologia, Geriatria, Ginecologia, Hematologia, Imunologia, Infectologia, Oncologia, Psiquiatria, Neurologia, Reumatologia e Urologia. Com isso, o exame se mostra uma ferramenta versátil, capaz de otimizar a escolha de medicamentos em outros contextos clínicos.

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