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“Só uma olhadinha”: redes sociais são o principal obstáculo para mais produtividade no trabalho, dizem profissionais

cup of coffee near MacBook Pro
Photo by ian dooley on Unsplash

“Dopamina barata” liberada pelas distrações digitais prejudicaria mais a gestão do tempo nas empresas que o excesso de demandas, aponta Conquer Business School

Visualize a seguinte cena: concentrado em suas demandas de trabalho, um profissional abre o celular e rola o feed das redes sociais sem nem perceber, só se dando conta quando a rápida navegada na internet o impede de concluir diversas tarefas no tempo estipulado.

Se identificou? Pois saiba que isso é mais comum do que parece: em um estudo recente, que investigou a produtividade dos brasileiros nas empresas, 36,2% dos entrevistados admitiram ter problemas para gerenciar as atuais demandas devido às distrações digitais — consideradas, no levantamento, o principal vilão da gestão do tempo nos escritórios.

Os dados acabam de ser divulgados pela Conquer Business School, escola de negócios que, nas últimas semanas, desvendou a relação de trabalhadores de todas as regiões com o tempo, dos métodos e ferramentas mais funcionais aos obstáculos compartilhados pelos respondentes.

Em um momento no qual muito se discute os efeitos da internet no cérebro, tal hábito parece apontar para a busca por picos de prazer e satisfação em meio às obrigações corporativas — a famosa “dopamina barata”, que, ao gerar sensações rápidas de recompensa sem esforço, só aumentaria o desânimo diante das tarefas do dia a dia. “Não por acaso, a procrastinação está entre os principais desafios relatados pelos profissionais, que compartilharam dificuldade ao lidar com distrações gerais no trabalho”, destaca Juliana Alencar, Diretora de Marketing da Conquer.

Redes sociais, o vilão número um da produtividade

Reuniões extensas e excessivas, interrupções frequentes, ambiente corporativo desorganizado… em meio a tantos desafios a serem driblados profissionalmente, algo que o estudo da Conquer evidencia é o quão comuns são certas dificuldades para gerir o próprio tempo nas empresas — problemas que, hoje, tendem a se refletir em quedas nos índices de produtividade dentro dos mais diversos setores.

Ao serem questionados sobre sua relação com as atividades de trabalho, por exemplo, 35% dos entrevistados pela escola de negócios foram enfáticos, ressaltando dois desafios específicos ao priorizar e executar tarefas: a sobrecarga e a dificuldade de cumpri-las dentro do prazo, questões que os fazem encerrar constantemente o expediente com a sensação de cansaço (50,8%), ansiedade e preocupação (10%) ou estresse (8,2%).

No dia a dia profissional, contribuem para a falta de organização problemas internos e externos, que impedem os colaboradores de alcançarem os resultados de forma eficaz.

Quando o assunto é manter uma rotina de trabalho produtiva, segundo os respondentes, o principal impeditivo tem sido a prática de conferir a internet e redes sociais (36,2%), geralmente para breves minutos de estímulo entre memes, vídeos virais, atualizações dos amigos e notícias.

Não só ela, aliás. Entre fatores como interrupções frequentes por parte do líder e colegasexcesso de demandas e o desânimo, o que não faltam, atualmente, são “vilões” para um trabalho mais produtivo, culminando em um hábito natural para a maioria dos respondentes: o de fazer as famosas horas extras quando poderiam estar descansando.

Do ChatGPT ao Trello: ferramentas para driblar a improdutividade

Para vencer os dias improdutivos no trabalho, há quem encontre na tecnologia uma aliada no processo de auto-organização, algo que os profissionais brasileiros já vêm colocando em prática… e certamente colhendo bons resultados.

Em 2025, ao que tudo indica, são poucos os colaboradores que não têm, em maior ou menor grau, recorrido a ferramentas digitais para melhorar a produtividade: entre os entrevistados pela Conquersomente 17% compartilharam não fazer uso de tais soluções, seja por tentativas mal-sucedidas no passado ou falta de interesse e necessidade.

Mas, afinal, quais seriam os softwares, programas e extensões mais populares entre os brasileiros hoje, que tornariam o dia a dia corporativo muito mais ágil? Se consideradas as respostas dos entrevistados, ao menos três: o gerenciador de projetos Trello, citado por 12% deles, o Notion, que se adequa às mais diferentes necessidades (5%), e, ainda, o “faz-tudo” ChatGPT — cujos inúmeros benefícios o tornam a ferramenta para produtividade mais comum nas empresas (12%). 

De toda forma, tais auxiliadores estariam longe de substituir certos ajustes e investimentos por parte das organizações, o que, na visão dos colaboradores, ajudaria a ter mais êxito na batalha contra a improdutividade.

Prazos realistas e bem definidos (34,2%), reuniões objetivas (26,8%) e, ainda, treinamentos e cursos sobre gestão do tempo (25,6%) são apenas algumas das mudanças desejadas pelos brasileiros, para os quais, hoje, ter uma rotina sem interrupções ou distrações (58,4%) é o que garantiria mais resultados — e, possivelmente, muito mais satisfação.

“Embora, muitas vezes, seja associado a um traço de personalidade, ser produtivo nada mais é que uma habilidade e, como tal, pode ser aperfeiçoada no dia a dia”, comenta Juliana Alencar, Diretora de Marketing da Conquer. “Observar padrões de comportamento no trabalho, identificar certos ‘ladrões de tempo’ e desenvolver uma nova disciplina são alguns dos primeiros passos — e podem ser explorados via Conquer Plus, nosso streaming de cursos como o ‘Produtividade e Gestão do Tempo’, ideal para quem quer alcançar os objetivos mesmo em cenários desafiadores”.

Metodologia

Para compreender como os brasileiros avaliam a própria gestão do tempo e produtividade profissional, nas últimas semanas, foram entrevistados 500 adultos (maiores de 18 anos) residentes em todas as regiões e conectados à internet. O índice de confiabilidade foi de 95%, e a margem de erro foi de 3,3 pontos percentuais.

Ao todo, os respondentes tiveram acesso ao total de 5 questões, que exploraram suas relações com a organização de tarefas, as ferramentas favoritas e os principais obstáculos para um trabalho mais produtivo. A organização das respostas possibilitou a criação de diferentes rankings, nos quais você confere o percentual de cada alternativa apontada pelos entrevistados. 

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