Empresa reforça expansão do time técnico em meio a aumento de 10.940 aeronaves em operação no país, com previsão de acréscimo de 500 a 600 novas unidades em 2025, segundo dados recentes da ABAG
O mercado de aviação de negócios cresceu 12% em 2024, enquanto a aviação geral avançou 8,5% em movimentos aéreos, de acordo com a ANAC. Nesse contexto, a Solojet Aviação, sediada no Aeroporto de Jundiaí (SP), registrou aumento de mais de 50% na procura por serviços de manutenção nos últimos meses, o que levou à abertura de um segundo turno de trabalho no hangar principal e à ampliação da contratação de técnicos especializados.
Atendendo em média 20 aeronaves simultaneamente em sua base, a empresa inaugurou recentemente um novo hangar em Luís Eduardo Magalhães (BA), que amplia significativamente sua capacidade de atendimento e capilaridade no Brasil, garantindo mais agilidade e qualidade na prestação de serviços. Para acompanhar essa procura crescente, a Solojet também reforça sua equipe técnica e mantém iniciativas para otimizar eficiência.
Segundo a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), o Brasil ultrapassou 10,9 mil aeronaves executivas em operação em junho deste ano, incluindo mais de 1.000 jatos – crescimento de 17% da frota em 12 meses. “Com mais aeronaves voando, cresce também a demanda por manutenção, tanto em revisões programadas quanto em atendimentos emergenciais”, afirma Cláudio Bernstein, COO da Solojet.
Homologada pela ANAC, a oficina da Solojet é autorizada para manutenção de aeronaves como Beechcraft / King Air C90 SERIES (C90, C90A, C90GT, C90GT, E90, F90), 200, B200, 200GT e B300; Cessna 500/550, 525 A/B, 560XL, 650 e 750, Hawker Beechjet 400 A/XP e 4000, e Learjet 40/45/70 e 75. Entre os serviços oferecidos estão inspeções de pré-compra, nacionalização de aeronaves, recertificação de altímetros, ADCs e transponders, substituição de fitas de cintos de segurança, VTIs, VTEs e atendimento emergencial fora de base.
Escassez de mão de obra
A principal dificuldade de contratação da Solojet é para o cargo de Mecânico de Manutenção de Aeronaves, que exige licença da ANAC e experiência em modelos específicos. “Profissionais com esse perfil são raros e muito disputados, não apenas pela aviação executiva, mas também pela comercial, agrícola e fabricantes”, explica Celso Rocha, gerente de RH.
Além da baixa oferta, a pressão salarial se mantém elevada. “A concorrência infla salários, muitas vezes para profissionais em início de carreira, o que aumenta os custos e desafia o orçamento”, complementa Rocha.
Para enfrentar esse cenário, a Solojet adota medidas imediatas, como ofertas rápidas para reter talentos e programas internos de indicação. No longo prazo, há planos de carreira, treinamentos e um programa de estágio que já formou cerca de 60% da equipe atual. “Nosso objetivo é que a Solojet seja vista como um centro de formação de referência no setor”, conclui Bernstein.
Vagas abertas na Solojet Aviação:
- 2 vagas para Inspetor
- 1 vaga para Técnico de Aviônicos
- 2 vagas para Assistente de Almoxarifado
- 1 vaga para Gerente Comercial
- 1 vaga para Comercial de Shares