Administrado por Erica Fridman e Jaana Goeggel, fundo é destinados a startups em fase early stage, com modelo escalável no setor de tecnologia
Com tese voltada para diversidade de gênero, Erica Fridman e Jaana Goeggel são gestoras do Sororitê Fund 1, um fundo de Venture Capital de R$ 25 milhões que tem o objetivo de tornar-se a primeira opção de investimentos em startups early stage fundadas ou co-fundadas por mulheres. O fundo é único no Brasil e é liderado por duas mulheres que buscam investir em mulheres.
“Temos um posicionamento único no ecossistema para ser a escolha número 1 de fundadoras talentosas e com ambição para resolver grandes dores do nosso país. Sabemos que a diversidade também é uma ferramenta poderosa para gerar mais soluções e mais lucro para as companhias. Por isso, queremos achar a próxima Cris Junqueira (Nubank) ou Daniela e Juliana Binatti (Pismo)”, reforça Jaana Goeggel, General Partner do Sororitê Ventures.
O fundo está em fase de captação e para compô-lo, as sócias buscam atrair investidores pessoas físicas, family offices e empresas e fundos que investem em VCs que estejam interessados no alpha gerado por investir em diversificação de gênero, uma concepção única no Brasil. A proposta da tese é de investir em startups early stage com pelo menos uma mulher no founding team, que tenham potencial de escalabilidade e de crescimento no setor de tecnologia.
“Não existem motivos para pensarmos que startups lideradas por mulheres não terão a mesma performance daquelas lideradas por homens. O grande problema é que a indústria de Venture Capital, quem toma as decisões de investimento, tem pouca diversidade, desta forma, enviesando todo o ecossistema. Olhando para o mercado, os times diversos representam ótimas oportunidades. Estudo feito pelo fundo de capital de risco First Round Capital revela que startups fundadas por mulheres apresentam performance 63% superior. É aqui que vamos atuar para não deixar essas boas chances escaparem”, pontua Erica Fridman, também General Partner do Fundo.