Swile lança o Planeta Firma, pesquisa completa sobre tendências e boas práticas para o ambiente de trabalho
O modelo de trabalho presencial ou híbrido com mais dias no escritório está em ascensão no Brasil. É o que revela uma nova pesquisa realizada pela Swile e pela Leme Consultoria. O levantamento aponta que 65,9% das empresas adotam esses formatos, enquanto apenas 13,3% das organizações mantêm um regime 100% remoto.
Para estimular essa transição, as empresas estão investindo cada vez mais em benefícios que facilitem o deslocamento dos colaboradores. O estudo registrou um crescimento de 203% no Vale Combustível e um aumento de 76% no Auxílio Automóvel, evidenciando o compromisso das companhias em apoiar a presença física nos escritórios.
Julio Brito, CEO da Swile Brasil, comenta sobre essa tendência: “Estamos vendo um movimento claro das empresas em incentivar o retorno ao presencial não apenas como uma questão operacional, mas como uma estratégia para reforçar a cultura organizacional e promover maior interação entre as equipes”.
Impacto no mercado imobiliário e mobilidade urbana
Essa mudança também tem reflexos diretos no setor imobiliário comercial. Dados da Cushman & Wakefield indicam que a taxa de vacância de escritórios atingiu o menor nível desde 2021. Em São Paulo, o preço médio do aluguel de escritórios de alto padrão registrou um aumento de 11% em 2024, chegando a R$ 116,49 por metro quadrado, conforme levantamento da Binswanger Brazil. Além disso, o retorno ao presencial tem impactado a mobilidade urbana. O trânsito nas grandes cidades tem aumentado significativamente.
Cultura organizacional em foco
Diferentemente do que muitos imaginam, a retomada do trabalho presencial não está diretamente ligada a uma preocupação com produtividade, mas sim ao fortalecimento da cultura organizacional. Empresas estão buscando maior interação entre as equipes, promovendo integração e colaboratividade como fatores essenciais para o desenvolvimento dos negócios.
“A flexibilidade continua sendo um aspecto essencial para os trabalhadores brasileiros, mas vemos que muitas empresas estão tentando encontrar um equilíbrio entre os benefícios do trabalho remoto e a necessidade de convivência presencial”, acrescenta Julio Brito.