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Terceira onda da consultoria: Mudanças alteram o cenário atual e o papel da consultoria como conhecemos deve deixar de existir

Foto: The Coach Space/ Pexels
Foto: The Coach Space/ Pexels

Confira artigo de Luis Camisasca, CEO do BizHub

Em uma projeção linear das tendências, a consultoria como conhecemos hoje deve deixar de existir. Realidades que há poucos anos pareciam impossíveis agora ditam as mudanças. Uma delas é a concretização do que especialistas chamam de uma terceira onda em consultoria.

A trajetória dos modos de se fazer consultoria, dos anos 1980 para cá, dá ênfase em dois grandes momentos.  O primeiro, muito antes da popularização da internet, era focado em uma visão de advisor, ou de conselhos. Esse grupo era formado por profissionais de renome no mercado, com muitos cases para contar, e um exército de analistas recém-saídos da faculdade. Era a economia da escassez. As consultorias concentravam em sua estrutura o conhecimento de mercado, benchmarks e metodologias de gestão.

Logo na década seguinte, com a democratização da educação superior e o início da tecnologia como conhecemos hoje — a partir do surgimento do 3G, dos smartphones e o boom da internet — a consultoria passou por uma segunda fase de mudanças estruturais. Com a gigantesca massa de informação que começava a circular em uma velocidade nunca antes alcançada, os líderes passaram a demandar a implementação do que já sabiam que deveria ser feito. Buscavam profissionais com alguma experiência prévia, ou conhecimento sobre o assunto. Os clientes também conheciam mais, o que dificultava o trabalho de gerar valor comparativo. Ou seja, a assimetria mudou do saber onde está o problema, para resolver o problema com mãos na massa. E nessa onda a Alvarez & Marsal puxou o trem. Aqui no Brasil, cresceu a um CAGR próximo a 50% por 10 anos seguidos.

Hoje, vivemos a terceira onda da consultoria de gestão, ou consultoria 3D, como define o Pedro Waengertner. Essa onda pega a confluência de 3 tendências: A primeira é a economia da abundância. Trata-se de um conceito que deu base para a plataformização dos processos, a dita “desintermediação” dos canais de venda e relacionamento entre produtor e consumidor. A segunda tendência é a maturidade da inteligência de dados (analytics e inteligência artificial) – a sociedade já estava acumulando dados há muitos anos, e agora as big techs e consultorias conseguiram atingir um ponto de capilarização de suas soluções de analytics e IA, que são acessíveis para qualquer tipo de empresa. Por último, vem o skin in the game, que é a necessidade de alinhamento de interesses entre o cliente e o que traz a solução. Curiosamente, essa relação também mudou, pois a figura do cliente hoje é meu sócio. Como diria o Pedro, se você precisa pagar um jantar para alguém para fechar um negócio, sua solução tem os dias contados.

No BizHub, studio de inovação e tech da A&M, queremos ser os líderes da 3ª onda da consultoria e atuamos como protagonistas na conexão de pontos chave para destravar valor. Com alinhamento completo de interesses, para nós, os clientes deixaram de ser apenas clientes e se tornaram nossos parceiros. Com um vasto repertório de conhecimento em business e tecnologia, nosso time sênior co-cria soluções a quatro mãos. Eliminamos as travas para potencializar o crescimento dos nossos clientes de maneira customizada, trazendo o conceito de “inovação implementada”. Nosso maior desafio é não entregar nada de prateleira, ao mesmo tempo em que melhoramos a performance dos negócios gerando mais eficiência e receita através de diversos serviços que envolvem IA, plataformas e tecnologias emergentes.

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