Corretores e seguradoras devem estar atentos para evitar o ‘segurês’ ao se comunicar com clientes; Confira a tradução dos principais termos utilizados
Quem nunca pediu um orçamento para um corretor de seguros e ao receber ficou em dúvida do que era apólice, prêmio, sinistro… Bom, termos técnicos podem deixar a pessoa mais confusa e o mercado de seguros tem termos tão particulares que, em algumas situações, são classificados como um novo idioma do português, o “segurês”. E, apesar de ser usual no vocabulário do corretor, na linguagem do cotidiano do brasileiro o uso é mais difícil já que, na maioria das vezes, esse diálogo é mais utilizado quando o cliente vai orçar, precisa acionar o seguro ou conversar com seu corretor.
Mas, segundo Paolo Bonazzi, gerente comercial da Lojacorr, maior rede de corretoras de seguros do país, falar a linguagem do cliente, deixando de modo mais claro, acessível e principalmente próximo, não só é apenas um modo de compreensão, mas também de aproximação. “Quando o corretor, as seguradoras e todo o ecossistema do seguro buscam aproximação com a população para tornar o seguro cada vez mais acessível, é necessário esse olhar atento à explicação e a ‘tradução’ dos termos. Mesmo que o cliente conheça, essa orientação é um cuidado para evitar, inclusive, possíveis desentendimentos. A população precisa primeiramente receber a informação de modo mais claro possível para poder entender de fato do se trata e assim confiar no que está contratando”, explica.
Confira a seguir ‘tradução’dos principais termos utilizados e que a população tem dúvida de seu significado popular:
- Apólice: O primeiro e talvez mais confuso de todos para os clientes é esse termo.Afinal, apólice é o que? De acordo com Bonazzi, é o documento que contém todas as regras da contratação. “Nele estão descritas todas as coberturas que estão incluídas, quais são as condições de pagamento, as responsabilidades, deveres e direitos da seguradora e do segurado”, considera.
- Sinistro: Muito usado em casos após acidentes, o sinistro refere-se a materialização do risco. “Representa aquele acontecimento inesperado, o acidente, que está coberto de acordo com a apólice do cliente e que está cabível a indenização”, explica o diretor da Lojacorr.
- Franquia: O termo por si só já é bem conhecido pela população, já que muito se sabe de franquias de restaurantes e lojas. Mas e no mercado segurador? Assim como franquias de lojas se deve acertar uma ‘taxa de franquia’ para que o franqueado utilize os diferenciais e benefícios da franqueadora, no mercado segurador, também é uma taxa, mas paga após um possível sinistro. “ A ´franquia´ é o valor pré-estipulado na negociação do seguro e que deve ser pago pelo segurado em caso de algum sinistro, ou seja, trata-se da participação obrigatória do segurado no prejuízo ocasionado”, explica Bonazzi.
- Prêmio: Diferente do significado em português, no ´segurês´ o prêmio é o valor que o segurado paga para a seguradora para ter direito ao seguro e benefícios contratados por ele. “Basicamente, na tradução mais popular é o ‘preço’ que o cliente paga para adquirir o seguro”, encerra ele.
Serviço
‘Glossário sem segurês’: www.redelojacorr.com.br/