Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a cada ano do triênio 2023-2025, são estimados 17.010 novos casos de câncer de colo do útero no Brasil, com uma taxa bruta de incidência de cerca de 15 casos a cada 100 mil mulheres
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a cada ano do triênio 2023-2025, são estimados 17.010 novos casos de câncer de colo do útero no Brasil, com uma taxa bruta de incidência de cerca de 15 casos a cada 100 mil mulheres.
O avanço no diagnóstico e tratamento da doença tem sido impulsionado pela incorporação de terapias personalizadas, que consideram as características moleculares de cada tumor. “A medicina evoluiu muito, permitindo abordagens mais eficazes e garantindo uma melhor qualidade de vida às pacientes”, afirma a Dra. Andrea Sales, ginecologista do Delboni, marca em São Paulo da Dasa, empresa líder de medicina diagnóstica no Brasil.
Entre os avanços na área diagnóstica, o teste molecular para HPV ganha destaque por sua alta sensibilidade na identificação precoce de lesões no colo do útero. Ele é especialmente indicado quando há resultados inconclusivos no exame de Papanicolau ou em pacientes com histórico de alterações. A análise é feita a partir da coleta de células cervicais, geralmente durante o procedimento preventivo.
Vale ressaltar que esse recurso já está disponível no Brasil, sobretudo em laboratórios especializados, clínicas particulares e nos laboratórios da Dasa, (como Alta Diagnósticos, Delboni Auriemo, Lavoisier, Sérgio Franco, entre outros). Em algumas localidades, também começa a ser incorporado ao sistema público de saúde, por meio de projetos-piloto ou programas estaduais. A expectativa é que, gradualmente, venha a complementar ou até substituir o Papanicolau como método de rastreamento do câncer cervical.
Essas células são analisadas em laboratório para identificar a presença do material genético (DNA) dos tipos de HPV de alto risco, aqueles mais associados ao câncer cervical. A tecnologia consegue detectar o vírus mesmo antes do aparecimento de lesões visíveis. “O DNA HPV é uma ferramenta importante, que permite avaliar com mais precisão o risco de progressão para o câncer.”, explica o Dr. Henrique Galvão, oncogeneticista da Dasa Genômica.
Além disso, a genotipagem do HPV possibilita identificar infecções causadas por subtipos de alto risco, como os tipos 16 e 18 — responsáveis pela maioria dos casos de câncer cervical. “Essa identificação permite um acompanhamento mais direcionado e decisões clínicas mais assertivas, otimizando a prevenção e o tratamento”, destaca o Dr. Gustavo Guida, geneticista do Sérgio Franco, marca da Dasa.