A Black Friday é a segunda data mais importante para o varejo brasileiro, perdendo apenas para o Natal. No Brasil a ação acontece desde 2010, e como em todos os outros países, sempre na última sexta-feira do mês de novembro.
Mesmo acontecendo apenas no final do ano, as empresas de transporte precisam de um planejamento logístico de longo prazo para atender as demandas da Black Friday. E neste ano de 2023, não será diferente. Focando em estar cada vez mais preparado para essa época, o setor vem desde o início do ano acompanhando pesquisas e estudos, como, por exemplo, dados coletados pelo Instituto Ipsos, encomendado pelo Google, que afirmam que 67% dos brasileiros planejam fazer compras durante os três dias da ação, e sete em cada 10 pretendem gastar o mesmo valor ou até mais do que o ano passado, sendo assim se as pessoas consomem mais, logo o setor logístico trabalha mais.
Guilherme Juliani, coordenador da Diretoria de Especialidade de E-commerce do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (SETCESP), comenta sobre a expectativa para este ano, e sobre a preparação das empresas do setor: “A expectativa é realmente alta, e a cada ano almejamos resultados sempre melhores que os anteriores e é isso que impulsiona e motiva a todos nós. Quanto ao planejamento para essa alta demanda não só é possível, como fundamental, pois normalmente na semana pós Black Friday, as transportadoras recebem o volume que geralmente seria recebido ao decorrer de 30 dias, em uma só semana, e pelas pesquisas, acreditamos que esse ano deve seguir o mesmo padrão”.
Juliani comenta ainda como está a preparação da comissão e das empresas do setor para a chegada da data: “A comissão de e-commerce está levantando as expectativas de aumento para esse período. Vimos um estudo encomendado pelo Google e realizado pela Offerwise em julho deste ano, que mostra quais são os principais itens que serão consumidos entre os brasileiros durante o evento, entre eles estão, roupas e acessórios com 46%, produtos de beleza e perfumaria com 41% e calçados com 38%. Queremos e vamos dividir essas informações com os associados, essa não é uma tarefa fácil, dependemos muito de dados de terceiros, mas como eu disse estamos trabalhando para deixar todos atualizados”.