Preocupação é legítima e todos devem estar atentos
A presença de tumores ósseos na família pode gerar apreensão e dúvidas sobre o risco de aparecimento da doença. A preocupação é legítima e todos devem estar atentos. Embora nem todos os tumores ósseos sejam hereditários, alguns tipos realmente possuem um componente genético.
Por este motivo, é importante se informar sobre tumores diagnosticados em familiares próximos para tomar as medidas preventivas adequadas. Assim, você pode cuidar da sua saúde e de seus familiares.
Compreendendo os tumores ósseos
- O que é um tumor ósseo?
É o crescimento anormal de células ósseas, que pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso).
- Tipos comuns
Osteossarcoma, condrossarcoma, sarcoma de Ewing e linfoma ósseo, entre outros
- Fatores de risco
Além do histórico familiar, são mais comuns em adolescentes e jovens adultos, em homens, em pessoas com exposição excessiva a radiação ou que tenham algumas doenças genéticas
Histórico familiar: o que fazer?
A presença de tumores ósseos em parentes próximos aumenta o risco de desenvolver a doença, mas isso depende do grau de parentesco e do tipo de tumor. Por isso, reúna informações sobre o histórico de tumores ósseos em parentes próximos (pais, avós, irmãos, filhos) e compartilhe com um médico especialista.
Ele poderá avaliar corretamente o risco de aparecimento da doença em outros familiares e quais medidas que devem ser adotadas para prevenir ou diagnosticar precocemente o seu aparecimento.
Prevenção
Na consulta com um médico especialista em tumores ósseos, que é um médico oncologista ortopédico, ele realizará uma avaliação individualizada e acompanhamento periódico, se necessário.
Poderão ser solicitados exames específicos, como radiografias, tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas, de acordo com seu histórico e perfil de risco.
O médico fornecerá instruções sobre a frequência dos exames, hábitos de vida e outros cuidados, como a realização de testes genéticos, quando necessário.