Confira artigo de Umile Ritacco, Diretor Comercial do Grupo ForRisk
No mercado de seguros, é comum ouvirmos discussões sobre o processo de distribuição dos produtos e soluções. Enquanto alguns argumentam que os seguros são comprados pelos consumidores, outros sustentam que são vendidos pelos corretores. Abaixo, considero alguns pontos com o intuito de promover uma discussão ampla e saudável sobre o assunto:
- A vontade de comprar seguros: No cotidiano, raramente ouvimos alguém expressando o desejo de “comprar um seguro” específico, seja ele de determinada cobertura, tamanho ou versão. As pessoas geralmente manifestam suas necessidades ou preocupações, como proteger seu patrimônio, garantir sua segurança ou obter tranquilidade financeira. Essas necessidades são os estímulos que impulsionam a busca por um seguro adequado.
- A importância dos corretores e dos bancos: Os corretores de seguros desempenham um papel fundamental no mercado, auxiliando os consumidores a encontrar as opções mais adequadas às suas necessidades. Por meio de sua expertise e conhecimento das opções disponíveis, eles orientam os compradores na escolha dos seguros mais adequados. Os bancos também têm desempenhado um papel significativo nesse processo, embora em menor escala.
- A evolução tecnológica e a cultura do seguro: Com o avanço da tecnologia, novas oportunidades surgem para facilitar o processo de compra de seguros. A utilização de recursos virtuais, aplicativos móveis, sites e vitrines de seguros proporciona maior agilidade e transparência para os consumidores. Essas ferramentas permitem que os compradores tenham acesso a informações detalhadas sobre os produtos disponíveis, comparando coberturas, preços e benefícios.
- A atuação dos corretores de seguros: Considerando a evolução tecnológica, os corretores também estão se adaptando às mudanças do mercado. Eles podem contar com ferramentas e soluções de tecnologia para atender às demandas dos consumidores de forma mais eficiente. Além disso, os corretores também podem investir em processos virtuais de captação, ampliando sua atuação e proporcionando uma experiência de compra mais ágil e conveniente.
Por isso, cabe destacar que a questão de o seguro ser comprado ou vendido não é uma dicotomia clara. É uma combinação de ambos os processos, onde a necessidade do consumidor estimula a busca por um seguro adequado, e os corretores de seguros desempenham um papel importante ao facilitar esse processo. A evolução tecnológica abre caminho para que os corretores também se adaptem e ofereçam soluções mais eficientes. Portanto, podemos dizer que o seguro é resultado de uma interação entre compradores e vendedores, em um processo híbrido neste mercado, que está em constante evolução.
E você, acha que o seguro é vendido ou comprado? Compartilhe sua opinião nos comentários.