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Valor do condomínio sobe até 16% em um ano na cidade de SP

Valor do condomínio sobe até 16% em um ano na cidade de SP / Foto: Brandon Griggs / Unsplash Images
Foto: Brandon Griggs / Unsplash Images

Índice foi apurado pelo Data Lello, instituto de pesquisas da Lello, maior administradora de condomínios do país

O valor que o paulistano paga de condomínio por mês aumentou até 16% nos quatro primeiros meses deste ano, em relação a igual período de 2022.

É o que apontam informações do Data Lello, frente estruturada de dados da Lello Condomínios, maior administradora do país e quinta maior do mundo.

Segundo o levantamento, a inadimplência no pagamento do condomínio oscilou apenas 0,4 ponto percentual em um ano, ficando em 2,76% do total de boletos em aberto após 60 dias do vencimento.

O maior aumento no custo do condomínio, de 16%, foi verificado nos prédios ou conjuntos de edifícios com mais de 300 apartamentos.

Os prédios que possuem entre 151 e 300 unidades apresentaram alta média de 15% no valor do condomínio. Já naqueles com 81 a 150 apartamentos a alta foi de 14%, enquanto os empreendimentos com 31 a 80 unidades tiveram aumento de 12% no valor do condomínio mensal. Os edifícios com até 30 apartamentos registraram 11% no valor da cota no primeiro quadrimestre de 2023, na comparação com o mesmo período de 2022.

Segundo Angélica Arbex, diretora da Lello Condomínios, a alta nas taxas condominiais, bem acima dos índices de inflação, se explica pelo expressivo aumento nas despesas com salários de funcionários e encargos, assim como os gastos com concessionárias de energia elétrica, água e gás, que somados são responsáveis por mais de 70% dos custos gerais dos edifícios. Ela explica que também houve influência do congelamento no orçamento dos condomínios durante os anos de pandemia de Covid-19.

“A boa notícia é que a inadimplência média ainda permanece em níveis baixos e controlados, e isso é fundamental para manter o equilíbrio financeiro dos condomínios, assegurando que todas as despesas do dia a dia sejam honradas sem a necessidade da utilização de recursos do fundo de reserva para o pagamento de gastos ordinários. O equilíbrio entre a atualização da cota condominial e os recursos necessários para a valorização patrimonial dos condomínios é fundamental e tem que ser o foco de uma gestão responsável voltada para preservação dos interesses dos condôminos”, afirma a executiva.

O levantamento mapeou os 10 bairros com valores mais altos de condomínios: Higienópolis, Vila Nova Conceição, Itaim Bibi, Indianópolis, Campo Belo, Paraíso, Cerqueira César, Moema, Perdizes e Sumaré são os bairros com a média mais alta, chegando a cerca de R$ 2.216,50 no caso de Higienópolis e R$ 1.204,18 no caso do Sumaré.

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