Aumento é atribuído, principalmente, à elevação da renda, resiliência do mercado de trabalho e às transferências de renda realizadas no ano anterior
De acordo com o modelo de previsão do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP), as vendas do varejo restrito (que não inclui materiais de construção, automóveis e atacarejo), em 2024, devem registrar um crescimento em torno de 4,5% em termos de volume. Esse aumento é atribuído, principalmente, à elevação da renda, à resiliência do mercado de trabalho e às transferências de renda realizadas no ano anterior, além da maior concessão de crédito, mesmo diante de juros elevados, e à recuperação da confiança do consumidor.
Segundo o economista Ulisses Ruiz de Gamboa, do IEGV/ACSP, a expectativa para o ano atual é de uma desaceleração no crescimento das vendas. Esse cenário é atribuído, sobretudo, à elevação dos juros, que, embora não impacte, imediatamente, o consumo das famílias, tende a desacelerar a atividade econômica ao longo do tempo, reduzindo, consequentemente, a geração de renda e emprego.