Sem controle minucioso dos fluxos de entrada e saída, impacto com o pagamento de tributos indevidos é comum, adverte empresa brasileira que possui a maior base de cenários tributários do mundo
Para o consumidor, a Black Friday é só em 25 de novembro. Mas, para o varejo, ela já começou. Afinal, lojistas e e-commerce iniciaram as encomendas a fim de deixar estoques abastecidos, para dar conta do ritmo acelerado das vendas. Em 2022, a Black Friday ganha um ingrediente a mais: a Copa do Mundo, que impulsiona sobretudo o segmento de eletroeletrônicos.
O frenesi, por outro lado, exige do varejo um cuidado redobrado com seus fluxos financeiros. O alerta é da ROIT, que possui 2,1 bilhões de cenários tributários estruturados em sua base e é considerada a maior especialista em hiperautomação financeira, contábil e fiscal do Brasil. O fundador e CEO, Lucas Ribeiro, adverte para a importância dos processos serem rápidos e precisos, para a Black Friday de fato representar ganhos, em vez de gargalos e perdas.
“A Black Friday é um dos momentos do ano mais aguardados pelo varejo. No entanto, sem um controle minucioso dos fluxos de entrada e saída, que se tornam intensos nesse período que coincide com a reta final do exercício, pode haver desperdícios de recursos, como o pagamento de tributos indevidos”, alerta Ribeiro.
De fato, dados mostram que a Black Friday se consolidou no Brasil entre as principais datas para o comércio, juntamente com Dia das Mães e Natal. Levantamentos da NielsenIQ Ebit mostram que, nos últimos dois anos, as vendas com a Black Friday brasileira giraram em torno de R$ 4 bilhões por edição.
Para 2022, pesquisa da consultoria divulgada em setembro apontou que 50% dos consumidores pretendem utilizar a data para adquirir itens para consumo durante a Copa. Nove em cada dez pessoas que aproveitam a Black Friday disseram ser espectadores de futebol; 59% relataram intenção de comprar televisão, celular e notebooks.
Comércio on-line de eletrônicos, jogos e equipamentos para gamers, a Pichau, de Joinville/SC, e que atende todo o Brasil, espera um faturamento na data 50% maior do que a média de um mês “normal”. De acordo com o diretor de compras da empresa, Lukas Santos, a combinação Black Friday e Natal corresponde a um quarto das receitas anuais da empresa.
A preocupação com compras e estoques para chegar com tudo em ordem na data norteia as práticas da Pichau desde o início de cada exercício, afirma o diretor. “A preparação é durante o ano inteiro, afinal a gente sabe das incertezas que fazem parte do cenário tributário brasileiro”, assinala.
Em sua avaliação, não basta priorizar só incremento nas receitas. A preparação deve abranger a busca por margens de lucro que possibilitem a viabilidade financeira do negócio. Ainda, que deem à empresa sustentabilidade para lidar com problemas conjunturais externos. “Quando vem uma crise, a empresa precisa estar preparada para enfrentar”.
Observados os cuidados gerenciais necessários, não tem erro, ressalta Lukas Santos. “A Black Friday é um período de muita oportunidade, tanto para o empresário como para o cliente. E fazemos Black Friday de verdade mesmo, não ‘black fraude’. O cliente que garimpa encontra produtos com preços muito bons. Muitas empresas fazem Black Friday de verdade”.
A Pichau é cliente da ROIT, com a solução Tax Deep Discovery, que garante o compliance tributário, prevenções fiscais e assertividade na busca pela menor tributação efetiva.
Lucas Ribeiro, CEO da empresa, detalha: “Todo processo começa com a baixa automática de obrigações acessórias, XMLs de entrada e saída, além do cruzamento censitário com a nossa exclusiva base de 2,1 bilhões de cenários tributários. Tudo isso possibilita que nossos robôs identifiquem eventuais contingências e oportunidades, de forma extremamente rápida e assertiva.