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Vendas de imóveis registram queda em São Paulo em setembro

Pompéia e Lapa são os bairros com maior valorização no último ano em SP, mostra Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb/ Foto: Unsplash
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O volume de casas e apartamentos vendidos no período caiu 23% na Capital, levando o acumulado do ano a um índice negativo de 16,44%

“Muitos consumidores estão sendo excluídos do mercado.” Essa é uma das preocupações do presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto, ao analisar os resultados das vendas de imóveis residenciais usados na cidade de São Paulo em setembro. Na comparação com agosto, o volume de casas e apartamentos vendidos no período caiu 23% na Capital, levando o acumulado do ano a um índice negativo de 16,44%.

Para Viana, esse é um sinalizador muito importante e que reflete as taxas de juros altas, que dificultam o acesso ao credito imobiliário, especialmente pela classe média. “Em nove meses, as vendas apresentaram queda em seis ocasiões. Isso mostra que já passou da hora de serem tomadas medidas mais efetivas para que o mercado reaja, especialmente na Capital do Estado”, destacou o presidente.

Ao contrário das vendas, as locações registraram alta de 1,5% na comparação com agosto e o acumulado do ano segue positivo em 15,39%

Os resultados foram apurados pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) em consulta feita com 182 imobiliárias da Capital. Segundo a Pesquisa CRECISP, a participação de casas vendidas foi de 31% e dos apartamentos, de 69%.

Quantos às modalidades de pagamento, a pesquisa do CRECISP registrou que 29% dos negócios foram feitos à vista. Os financiamentos concedidos pela CAIXA somaram 19,3% e os por bancos privados responderam por 21,4% das negociações. O restante das vendas foi realizado por consórcio (13,1%) e parceladas diretamente pelos proprietários (17,2%).

A faixa de preço preferida dos compradores (39,4%) foi a de casas e apartamentos com valores acima de R$ 500 mil. A maioria das casas negociadas era de 2 dormitórios, com 100 a 200 m² de área útil. E os apartamentos eram também de 2 dormitórios, mas com até 50 m² de área útil.

Locações aumentam em setembro

De acordo com a Pesquisa CRECISP, o percentual de imóveis alugados em setembro foi 1,5% maior que o registrado em agosto. Com isso, o acumulado deste ano atingiu 15,39%. Quanto às garantias locatícias, o depósito caução esteve presente na maioria dos contratos (27,7%). Na sequência, veio o seguro fiança, com 26,7% das locações.

Daqueles que optaram por devolver as chaves dos imóveis alugados, 31,6% não informaram o motivo da mudança, 41,8% mudaram-se para imóveis de aluguel mais barato e 26,6% para casas e apartamentos mais caros.

A faixa de preço de aluguel preferida dos novos inquilinos foi a de imóveis entre R$ 1.000 e R$ 1.500. As casas alugadas tinham, em sua maioria, 2 dormitórios, com área útil entre 50 e 100 m². Os apartamentos tinham 2 dormitórios e até 50 m² de área útil.

Para obter o resultado completo, acesse: https://www.crecisp.gov.br/comunicacao/pesquisasmercado/capital.

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