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Vendas devem crescer em 2023, mas perdem força no último trimestre

Vendas devem crescer em 2023, mas perdem força no último trimestre / Foto: LinkedIn Sales Solutions / Unsplash Images
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As vendas de varejo considerando doze meses, isto é, comparando dezembro 2023 com dezembro 2022, devem apresentar crescimento. O varejo ampliado deve registrar expansão de 4,96% e o restrito 1,74%. Entretanto, nem todos os segmentos devem terminar o ano comparativamente a 2022 com resultado positivo: Artigos farmacêuticos, ortopédicos de perfumaria e cosméticos (4,37%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-4,18%); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (0,74%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-9,13%); Materiais de construção (-1,9%); Veículos, motos, partes e peças (5,7%); Combustíveis e lubrificantes (3,6%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (2,7%); Hipermercados e supermercados (2,6%); Tecidos, vestuário e calçados (-1,0%); (1,3%).

As projeções realizadas pelo IBEVAR – FIA Business School apontam ainda perda de força no último trimestre do ano. Embora o varejo ampliado deva crescer 0,8% no período outubro-dezembro, o varejo restrito deve encolher 0,7%. Os segmentos com crescimento projetado positivo nesse exercício são: artigos farmacêuticos, ortopédicos de perfumaria e cosméticos; outros artigos de uso pessoal e doméstico. Variação neutra: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação; veículos, motos, partes e peças; combustíveis e lubrificantes; hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. Estima-se variação negativa para: livros, jornais, revistas e papelaria; materiais de construção; hipermercados e supermercados; tecidos, vestuário e calçados e móveis e eletrodomésticos.

“Esses resultados mostram, como já havíamos assinalado, que a recuperação das vendas em 2023, esperada em função das condições muito desfavoráveis em 2022, é tênue. O endividamento das famílias e a incerteza do quadro político, particularmente, as reais condições do governo controlar o déficit público freiam a expansão sustentável do consumo”, afirma Claudio Felisoni de Angelo, presidente do IBEVAR e professor da FIA Business School.

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