Uma área de investimentos que está crescendo cada vez mais no Brasil é o Venture Capital, uma modalidade alternativa aos métodos tradicionais de aplicação financeira. O Venture Capital, sobretudo em fase anjo e capital semente, se diferencia dos demais tipos de investimento pois é um capital de risco injetado em empresas que possuem pouca ou nenhuma liquidez no curto prazo, mas que tem um altíssimo potencial de crescimento no médio e longo prazo, podendo gerar retornos muito elevados para seus investidores.
A prática consiste em investidores aplicarem seu capital em negócios que ainda estão em fase inicial de expansão, crescimento e consolidação no mercado, como é o caso de startups. As startups atraem os investidores de Venture Capital devido ao alto potencial de escalabilidade e exponencialidade que esses negócios possuem, com a capacidade de gerar grandes retornos financeiros no futuro. Além disso, uma cultura baseada em inovação tecnológica e de modelo de negócios bastante forte e disseminado nos processos das organizações também desperta o interesse e a atenção dos investidores.
Os riscos geralmente são altos porque as startups ainda estão validando os seus princípios e soluções para os desafios que desejam resolver na sociedade, e pelo fato desses negócios terem um faturamento ainda irrelevante perto de onde podem chegar. Devido a esses fatores, para crescerem, os negócios nascentes ou ainda em tração inicial precisam recorrer na maioria das vezes ao capital de risco para poderem se desenvolver.
E por que investir capital em negócios que podem simplesmente “quebrar”?
Porque essa indústria está em constante expansão, tendo tido um crescimento ano a ano e um aumento expressivo no montante aplicado e no número de negociações (deals) nos últimos 3 anos, mesmo em meio a pandemia. O retorno financeiro para os investidores também é significativo e demonstra que a modalidade está sendo bem mais lucrativa do que outros investimentos do mercado financeiro tradicional, como renda fixa, fundos imobiliários e até mesmo mercado de ações, mesmo com o aumento considerável das taxas de juros nos últimos meses.
Apesar dos rumores e notícias negativas no mercado de venture capital do Brasil e do mundo no 1º semestre de 2022, as médias de retorno ainda são bastante vantajosas em relação a outras modalidades de investimento.
No entanto, para quem acha que não existe uma profunda análise dos riscos em se fazer aportes em startups, está muito enganado. Sobretudo nos veículos da Venture Hub, antes do investimento financeiro no negócio, acontece uma densa e criteriosa análise do projeto, com os seus fundadores e responsáveis pela execução, com as tendências de mercado do setor, com os propósitos das soluções, entre outros critérios. Com essa avaliação crítica e profunda, o investidor compreende o panorama geral da situação em que se encontram as startups e consegue enxergar mitigações para os grandes riscos do negócio.
Afinal de contas, o investidor não é apenas uma pessoa que em determinados momentos colocará recursos para que a startup tenha prosperidade, ele também será o dono de uma parte do negócio, ajudando na tomada de decisão, compartilhando experiências, conectando com sua rede de contatos, atuando na governança e em alguns momentos até mesmo na gestão, junto aos seus fundadores.
Mesmo com o aumento de interesse por Venture Capital, aqueles que desejam se aprofundar e ingressar na área precisam ter algumas atenções com a modalidade, visto que é um investimento alternativo e investimentos dessa natureza podem gerar tanto acertos quanto erros. Para evitar frustrações e decepções, uma das recomendações é participar de veículos de investimento que já tenham experiência nesse ramo, com histórico favorável e gestores que transmitam segurança sobre o assunto.
Existem diversos grupos de investidores especializados em Venture Capital que estão sempre buscando novas pessoas para compor a sociedade de cotistas e para gerir o portfólio de negócios investidos.
Como dito anteriormente, é importante estudar o negócio que você pretende investir. Estudar não apenas a escalabilidade, o time de fundadores da empresa, o mercado endereçável e a solução, mas também verificar aspectos societários, organização de governança, cultura, processos internos e se o time está alinhado para cumprir as suas aspirações e visões de sucesso. Tudo isso impacta no retorno financeiro almejado e buscado no médio e longo prazo pelos investidores.
Por fim, acompanhar o desempenho de performance da startup é essencial para a evolução do negócio. Entender os resultados, sejam positivos ou negativos, é imprescindível não apenas para a prosperidade do projeto, mas também para compreender se o recurso aportado está sendo utilizado de maneira adequada, ou se ele precisa ser realocado em outras frentes.
Se tiver interesse em saber mais sobre o assunto, basta clicar aqui, preencher seus dados e aguardar o contato do especialista da área de investimentos da Venture Hub. Com certeza, teremos o maior prazer em poder te ajudar!
Mais informações: www.venturehub.se