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Vitiligo: Meu Doutor Novamed reforça a importância do diagnóstico precoce

Dr. Eduardo Rebechi e Dra. Flavia Souza Vago, da Meu Doutor Novamed / Foto: Divulgação
Dr. Eduardo Rebechi e Dra. Flavia Souza Vago, da Meu Doutor Novamed / Foto: Divulgação

No mês de enfrentamento da doença, especialistas em dermatologia da rede de clínicas listam os quatro principais cuidados

O vitiligo – caracterizado pela perda da pigmentação da pele – acomete mais de 150 milhões de pessoas no mundo, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS). Como forma de conscientizar a população sobre a doença e mitigar o estigma sobre o tema, a rede de clínicas Meu Doutor Novamed, do Grupo Bradesco Seguros, adere à campanha do Dia Mundial do Vitiligo – 25 de junho – esclarecendo as principais causas, sintomas e cuidados sobre a doença. 

Os dermatologistas Flavia Souza Vago e Eduardo Rebechi, que atuam na unidade da Meu Doutor Novamed do bairro de Moema, em São Paulo, ressaltam que, no Brasil, mais de um milhão de pessoas manifestam a condição do vitiligo, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), e que a enfermidade compromete de modo semelhante homens e mulheres.

As causas da doença

O vitiligo se caracteriza pelo surgimento de lesões cutâneas de hipopigmentação, ou seja, manchas com diminuição ou ausência de melanócitos – células responsáveis pela formação da melanina/pigmento.

A doença não possui uma única causa determinada. Segundo a Dra. Flavia Souza Vago, trata-se de um distúrbio multifatorial, que pode ser motivado por questões genéticas, ambientais e imunológicas, entre outras: “Além dos fenômenos autoimunes, que parecem estar relacionados ao desenvolvimento do vitiligo, alterações ou traumas emocionais podem estar entre os fatores que desencadeiam ou agravam a doença”.

Ainda que o vitiligo possa ser provocado por diversos fatores, o Dr. Eduardo Rebechi aponta o peso da genética no desenvolvimento de casos. “A influência genética no surgimento do vitiligo já foi bastante comprovada. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o histórico familiar está presente em cerca de 30% dos casos”.

Os especialistas esclarecem que o vitiligo não é contagioso. E frisam a importância do cuidado com as questões emocionais, visto que o estresse, a ansiedade e a depressão podem desencadear o quadro.

Principais características e cuidados

A maioria das pessoas com vitiligo não manifesta qualquer sintoma, além do surgimento das manchas brancas na pele. O Dr. Eduardo alerta, contudo, que algumas pessoas relatam maior sensibilidade nas áreas de hipopigmentação. “São áreas que precisam de reforço no uso de protetor solar, pois estão sem a proteção natural da pele, que é a melanina”.

Entre os principais cuidados, a Dra. Flavia também complementa destacando o papel da dieta equilibrada: “A alimentação saudável também é uma aliada no combate de doenças, por isso é tão importante optar por alimentos ricos em vitaminas A e betacaroteno”.

Os especialistas listam quatro dicas para a prevenção ao vitiligo:

  1. Usar cremes hidratantes. Mas, para não piorar o quadro, evitar aqueles à base de ácidos clareadores e hidroquinona – comumente utilizado para o clareamento gradual de manchas;
  2. Evitar o uso de roupas apertadas ou que provoquem atrito ou pressão sobre a pele;
  3. Diminuir a exposição solar ou tomar os devidos cuidados de proteção nos momentos ao sol;
  4. Controlar o estresse.

O paciente com vitiligo necessita de cuidados redobrados. “É fundamental sempre acompanhar com o seu dermatologista para a melhor indicação sobre os produtos de beleza a serem utilizados”, frisa a Dra. Flavia. 

Vitiligo não tem cura, mas tem tratamento

Existem diversas opções de tratamento para o vitiligo. No entanto, a escolha da ação terapêutica adequada dependerá do quadro clínico de cada paciente.

A médica explica que o tratamento visa a repigmentação da pele ou a estabilização das lesões. E, quanto antes iniciado, melhores serão os resultados. “Ações terapêuticas podem incluir pomadas de corticoides, imunomoduladores, fototerapias, laser ou técnicas cirúrgicas – como minienxertias autólogas –, bem como o uso de filtro solar e maquiagem estética”.  

Apesar de não ter cura, as abordagens terapêuticas disponíveis podem trazer resultados satisfatórios para o tratamento da doença. Ainda que não seja uma enfermidade contagiosa, o estigma sobre o vitiligo pode acarretar um impacto emocional negativo, com potencial de agravar a doença e afetar o tratamento. Para esses casos, a Dra. Flavia indica o acompanhamento com psicólogos.

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