Somente no 1S23, a unidade de negócio do Grupo Wiz Co atingiu 21% do volume comercializado no ano passado
A Wiz Parceiros comercializou R$ 39,5 milhões em consórcios para máquinas e equipamentos agrícolas, só no 1S23. Trata-se de 21% a mais que todo o resultado do ano passado, quando o obtido na venda desse produto totalizou R$ 32,7 milhões.
“O resultado mostra que foi acertada a nossa entrada no mercado de pesados, nossa expertise consolidada com consórcios, portfólio qualificado e a capilaridade da rede de agentes parceiros levaram aos resultados neste primeiro semestre. Estamos satisfeitos, e muito motivados e engajados a ampliar os números”, comenta a diretora da Wiz Parceiros, Maira Fonseca.
No 1S23, a Wiz Parceiros comercializou 197 cotas de consórcio de veículos e implementos agro, tais como: caminhões, tratores, colheitadeiras e acoplados ao sistema de tração.
Unidade de negócio do grupo Wiz Co (B3:WIZC3), a Wiz Parceiros atua na distribuição de consórcios e produtos financeiros há 6 anos e atualmente conta com mais de 23 mil pontos de venda no Brasil. Ela atingiu o patamar de R$ 6,2 bilhões de cartas de consórcios comercializadas, cerca de 2,5% de market share desse mercado no Brasil atualmente.
O crescimento da Wiz Parceiros em consórcios vem sendo acelerado pelas parcerias firmadas com grandes players do mercado. Dentre os quais estão Banco do Brasil, CNP, Itaú e Santander.
No final de 2022, a Wiz Parceiros firmou parceria também com a Porto Seguro Bank para a distribuição de consórcios e, em março deste ano, assinou contrato de parceria com a Embracon.
“Somos referência na gestão de canais indiretos das administradoras de consórcios. A nossa meta para 2023 é ampliar o volume de venda de consórcios das instituições financeiras e empresas parceiras”, planeja Maira Fonseca.
Mercado de consórcios agro
Segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio (ABAC), a venda de novas cotas de consórcios de pesados cresceu 7,2% no 1S23, em comparação com o mesmo período do ano anterior, saltando de 119,84 mil para 128,51 mil.
Já o volume financeiro em cartas de crédito comercializadas passou de R$ 18,49 bilhões para R$ 20,99 bilhões, uma expansão de 13,5%, no 1S23. Esse incremento de volume está em sintonia com o momento favorável que o agronegócio vem atravessando.
De acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP), o Produto Interno Bruto (PIB) do setor teve avanço de 0,19% no 1T23, o equivalente a R$ 5 bilhões. Esse desempenho foi impulsionado pela safra recorde no campo (que, por sua vez, propicia uma maior movimentação de agrosserviços no País) e pelos preços elevados das commodities.
Mas o crescimento do PIB não é o único fator que vem jogando a favor dos consórcios agro. Em um ambiente de taxa de juros ainda elevada, o consórcio é uma alternativa inteligente para que os interessados em adquirir bens o façam sem se descapitalizar.
“Em comparação com o financiamento, que é encarecido pelos juros, o consórcio tem uma grande vantagem competitiva no custo efetivo da transação. Por isso, é a opção mais econômica para quem precisa fazer uma compra a prazo”, explica Maira Fonseca. “Isso ajudou o setor de consórcios a ganhar mais espaço. As administradoras vêm lançando produtos cada vez mais atrativos para o público agro.”
A executiva da Wiz Parceiros vê pela frente um horizonte de expansão ainda maior para os consórcios agro. “Com o crescimento acelerado do agronegócio, a tendência é de crescimento na venda de novas cotas para a aquisição de maquinários agrícolas, como por exemplo, tratores e colheitadeiras”, projeta Maira Fonseca.