Porter Group, plataforma pioneira de portaria remota, gestão de acesso e tecnologias para condomínios residenciais aponta boas práticas de segurança e mitigação de riscos
A forma como as pessoas buscam imóveis para alugar, investir ou morar, vem mudando de maneira constante, ao ponto de a tecnologia impactar no jeito que as pessoas usufruem os bens imobiliários. Ações como o compartilhamento de espaços, o estilo de vida nômade e a comodidade de encontrar uma moradia por meio de aplicativos de celular impulsionam inovações e fazem com que o mercado de homestays, tanto para estadias de curto quanto de longo prazo, permaneça aquecido. No entanto, esse avanço também demanda mais soluções para resguardar a privacidade e a segurança em prédios residenciais devido ao alto fluxo de pessoas nesses espaços.
No Brasil, a locação por temporada já foi pauta inclusive na justiça, em situações em que moradores tentaram barrar plataformas de acomodação em condomínios. No entanto, não há legislação vigente, nem entendimento jurídico sobre a disponibilização desses serviços. Ou seja, é preciso encontrar equilíbrio e buscar formas de boa convivência para essa realidade do mercado. Dentre os problemas apontados pelos residentes costumam aparecer questões como barulho, festas não autorizadas, e o entra e sai de pessoas desconhecidas ou não autorizadas.
Em paralelo, outro fator preocupante e que também coloca a segurança em pauta são os números de tentativas e roubos a residências. Um levantamento do setor aponta crescimento nas invasões em residências, especialmente em condomínios, durante a pandemia de covid-19. Só em São Paulo, o aumento naquele período foi de 8% em registros do gênero.
Fabio Beal, CEO da Porter, pioneira em controle de acesso seguro e soluções de segurança e gestão condominial no Brasil, destaca que para reforçar a segurança nos condomínios e evitar incômodos, é necessário combinar medidas que previnam invasões ou a entrada de pessoas não autorizadas. Entre as aliadas neste cenário estão as tecnologias que garantem controle de acesso tanto nas entradas e saídas quanto nas áreas internas, e que promovam uma melhor gestão condominial — contemplando as diferentes demandas dos moradores e visitantes, e gerem segurança e comodidade para moradores, convidados, entregadores, prestadores de serviço, entre outros.
“Antes de buscar no mercado pelo sistema de segurança ideal para o condomínio, primeiro é importante avaliar e diagnosticar as vulnerabilidades do prédio, assim como identificar possíveis falhas nos procedimentos e rotinas. Essa análise de risco é essencial para definir medidas preventivas e reforçar a segurança condominial”, destaca Fabio Beal.
Para ajudar a garantir uma rotina mais segura nos condomínios, a Porter lista 12 pontos de atenção e procedimentos que podem ser adotados pelos condôminos em quatro situações distintas, confira:
Controle de entrada e saída de pedestres
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Quando o morador entrar ou sair de um edifício como pedestre e for abordado por entregadores ou técnicos, pergunte o nome do morador e o apartamento para o qual o serviço será realizado. Caso a pessoa não consiga informar esses dados, desconfie.
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Impeça que pessoas desconhecidas entrem com você ou outros moradores dentro do condomínio, quando não tiverem autorização. Observe comportamentos ou atividades suspeitas e lembre-se: a responsabilidade é sempre de quem abriu a porta.
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Caso outra pessoa consiga entrar com você pelo portão, peça que ela mesma abra a porta interna (mesmo que precise interfonar para outro morador abrir a porta remotamente). Essa é uma forma de se certificar que ela tem autorização para estar no prédio — se a pessoa não seguir o procedimento, saia da eclusa pela frente, enquanto a pessoa ali estiver.
Controle de entrada e saída de veículos
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Quando estiver de carro, atente-se para que apenas um veículo passe pela garagem, porque assim todos os acessos serão identificados pelos leitores e dispositivos de inteligência;
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Espere o portão fechar por completo para evitar que pessoas entrem pela garagem neste momento;
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Não autorize a prática de entrada de caronas, todos devem ser identificados na portaria (remota, pelo porteiro ou via reconhecimento facial);
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Evite acionar o portão de entrada a longas distâncias para evitar a entrada de terceiros;
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Caso receba visitante, certifique-se de que todas as etapas de segurança indicadas para a entrada de convidados no condomínio foram cumpridas;
Controle das áreas comuns
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Lembre-se de não deixar as chaves do seu apartamento em ambientes de uso coletivo e observe atividades suspeitas de estranhos;
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Caso tenha bicicleta, coloque-a no bicicletário ou na sua vaga correspondente sempre com cadeado;
Controle de visitantes
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Condomínios modernos costumam ter diferentes tecnologias para entrada e saída de pessoas e contam com soluções via aplicativo que favorecem o envio de links exclusivos para o cadastro de convidados, por SMS ou Whatsapp. Os sistemas também permitem o cadastro de leitor facial por tempo determinado de permanência – assim, seus visitantes entram de forma segura, ágil e prática, sem precisar esperar ou tocar o interfone.
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Mesmo que o prédio contenha câmeras de vigilância, por segurança, a Base de Atendimento da Porter, por exemplo, não autoriza entradas de funcionários, visitantes ou do próprio usuário só por imagens. É necessária a autorização e o cadastramento, por convite, na plataforma.
“A colaboração dos moradores é essencial para a segurança em condomínios. É importante lembrá-los que a proteção desses locais também passa por eles e podem ser feitas através de atitudes simples como as apresentadas. Se cada morador fizer a sua parte e agir em convergência com os ganhos que a tecnologia é capaz de promover, certamente teremos impactos significativos na qualidade de vida nos condomínios brasileiros”, finaliza Fabio Beal.