Ainda dá tempo de investir em um plano de previdência e obter benefício fiscal

John Liu, diretor de Investimentos da Zurich Santander/ Foto: Divulgação
John Liu, diretor de Investimentos da Zurich Santander/ Foto: Divulgação

Prazo para abater investimento do imposto de renda 2023 termina no dia 27 de dezembro

Ainda dá tempo para investir em um plano de previdência privada e usufruir do benefício fiscal do Imposto de Renda 2023. Basta adquirir um plano do tipo PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre), ou realizar um aporte em um plano já existente, que permite ao investidor a dedução de até 12% da sua renda bruta tributável anual com base no cálculo do IR para pessoas físicas que utilizam o modelo completo de declaração. Por exemplo, se você tem um ganho anual de R$ 200 mil e fizer um PGBL, poderá deduzir até R$ 24 mil do IR. Assim sua base para o cálculo de imposto será de R$ 176 mil. O prazo para fazer os aportes no plano de previdência, no Santander, termina no próximo dia 27 de dezembro. 

Mas este não é o único jeito de obter um benefício fiscal. Ao investir em um plano de previdência, como um investimento de longo prazo, você terá menor incidência de imposto porque este tipo de investimento não possui o chamado “come-cotas” que é uma antecipação semestral de IR, cobrada em algumas classes de fundos de investimento convencionais.

Outra maneira de ter benefício fiscal é optar pela tabela regressiva do IR. Isso porque, nos primeiros dois anos, a parcela de IR é de 35% e cai para 10% caso a pessoa mantenha o plano por 10 anos. 

“É uma forma do investidor potencializar seus ganhos utilizando o recurso que seria usado para pagar imposto a seu favor como, por exemplo, reinvestindo o dinheiro em outro produto da sua escolha. Por isso é bem importante fazer as contas de quanto é a sua renda total tributável deste ano e, se for o caso, aumentar o aporte feito no PGBL se já investe ou começar a investir”, afirma Gustavo Lendimuth, Head de Previdência e Expansão do Santander Brasil. 

Vale lembrar que a previdência ainda traz como vantagem a possibilidade de migração entre planos da mesma modalidade, sem pagamento de imposto. Por exemplo: se resolver mudar de um plano, e revisar a sua estratégia de investimento conservadora para outra moderada, é possível fazer esta transação sem precisar resgatar o dinheiro, recolher impostos e reinvestir. “É mais um argumento a favor dos planos de previdência”, diz o executivo.  

Mas para que estes benefícios sejam considerados vantajosos é preciso observar alguns pré-requisitos: tipo de plano, perfil e renda do investidor e modelo de declaração do IR. Para entender quem pode ou não se beneficiar é preciso primeiro entender a diferença entre os planos. 

O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) é indicado para clientes que fazem a declaração do imposto de renda pelo modelo completo, de acordo com o ganho anual, e contribuem com o INSS. Pois é possível deduzir até 12% da renda bruta tributável anual da base de cálculo do Imposto de Renda. Normalmente, quem tem um ganho acima de R$ 130 mil por ano.

Já o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) é para quem faz a declaração de Imposto de Renda pelo modelo simplificado, é isento ou deseja aplicar mais de 12% da renda bruta tributável em previdência.

Visão de futuro

É sempre importante lembrar que os planos de previdência privada são instrumentos para o planejamento de objetivos de longo prazo que podem ser a formação de patrimônio e renda, construção de uma casa, viagem, intercâmbio do filho, planejamento sucessório e, claro, também para aposentadoria.

“É fundamental lembrar que o investimento em previdência é a construção de um plano para daqui 5, 15, 20 anos ou mais, que servirá para dar mais segurança para o cliente e sua família. Por isso, a nossa recomendação é sempre olhar lá na frente e rever consumos de curto prazo em prol do longo prazo, através de aportes extras, recursos imprevistos como uma doação ou um bônus ou aquele dinheiro que você normalmente gastaria, como o 13º salário, por exemplo. Com disciplina e consistência, além daquele revisão frequente na estratégia do plano, em alguns anos é possível usufruir de um bom recurso”, afirma John Liu, Diretor de Investimentos da Zurich Santander, seguradora parceira do Banco no desenvolvimento dos produtos.

Aquela forcinha 

Para incentivar os investidores a aplicar em um plano de previdência, o Santander Brasil reduziu para R$ 1,00 o aporte inicial de todos os fundos de previdência, dos mais conservadores, até os mais arrojados!

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