Aloizio Mercadante e os membros da nova diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tomaram posse em cerimônia realizada nesta segunda-feira, 6, com a participação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e sua esposa, Janja Lula da Silva; do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin; da ex-presidenta da República, Dilma Roussef; da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco; do governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro; do prefeito do Rio, Eduardo Paes; do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes; e do presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas. Estiveram presentes ainda no auditório do BNDES diversos ministros de Estado; governadores; parlamentares; representantes de entidades de classe; dirigentes de partidos; executivos do sistema financeiro; membros da academia; jornalistas de diversos veículos de imprensa; convidados e empregados do BNDES. O Hino Nacional foi executado pela cantora Tereza Cristina e pela violonista Samara Líbano.
O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou em seu discurso de posse que o BNDES trabalhará para ampliar as exportações brasileiras com bens industriais de alto valor agregado, fortalecendo o desenvolvimento de uma indústria mais digital, limpa, circular, inovadora e descarbonizada. Enfatizou também que o banco apoiará as micro, pequenas e médias empresas, as cooperativas, e que vai trabalhar para uma transição justa em direção a uma economia de baixo carbono, que enfrente a catástrofe ambiental e a tragédia social do país. Segundo Mercadante, o BNDES do futuro irá liderar pelo exemplo, será mais presente, atuante e parceiro do sistema financeiro privado, além de mais diverso, plural e inclusivo.
Em seus discursos, o presidente Lula e o vice-presidente Alckmin destacaram a importância do BNDES na promoção do desenvolvimento do país, na geração de empregos e redução das desigualdades e da pobreza. O presidente Lula fez uma defesa veemente da instituição e reiterou que tem “muita fé” no presidente Aloizio Mercadante e que ele fará um bom trabalho à frente da instituição.
O vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin ressaltou a volta da ciência e das pesquisas em biotecnologias, entre elas o hidrogênio verde, e afirmou que, com um EximBank, um banco financiador de exportações, e com a economia verde, o Brasil é futuro do desenvolvimento. Citando a encíclica Populorum Progressio (1967), do Papa Paulo VI, disse que “desenvolvimento é o novo nome da Paz”.
Ao final de seu discurso, o presidente Lula disse que espera que o BNDES “não tenha medo de emprestar pra quem precisa e tem capacidade de endividamento” e conclamou: “É hora de colocar a mão na massa pra economia voltar a crescer”.