Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais define estratégias de proteção de operações com uso da nuvem

Foto: Benjamin Lehman / Unsplash
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Com a migração, Banco adotou uma solução para recuperação de desastres com o objetivo de assegurar a disponibilidade de seus serviços e dados mesmo em situações adversas

A operação de sistemas bancários é uma das mais críticas do mercado e garantir seu funcionamento ininterrupto é fundamental. Para endereçar, ainda mais, esse tópico, como parte de sua estratégia de inovação e modernização de ambientes, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) segue atualizando sua jornada digital. Depois de iniciar o processo de migração de suas aplicações para a nuvem, que teve início em 2020, a instituição adotou, em 2023, uma solução de recuperação de desastres, que que assegura a continuidade de suas operações e serviços, em caso de adversidades.

Segundo Herberth Nelson Balbi Silveira, gerente de Infraestrutura do BDMG, a decisão de migrar suas aplicações para a nuvem foi pensada para apoiar na criação de inovações na oferta de produtos e serviços, além de atender as demandas dos clientes e do mercado. “Ao passar nossa infraestrutura para o Microsoft Azure, buscávamos mais flexibilidade na contratação de armazenamento, simplificação de processos de manutenção e ampliação das possibilidades de desenvolver novos produtos e serviços financeiros de forma rápida e nativos digitais”, comenta.

Outro ponto importante para o banco é garantir a eficiência de suas operações e para contar com mais um elemento para apoiá-los nesse objetivo, a estratégia adotada foi utilizar o Azure Disaster Recovery no modelo de replicação de zonas. Isso significa que, caso haja alguma indisponibilidade em uma zona de datacenter, os dados e serviços continuarão disponíveis, pois passam a ser acessados automaticamente por outra zona. Assim, a recuperação é feita de forma imediata.

Hoje, o principal produto do BDMG é um site onde o cliente pode fazer uma simulação e contratar o seu financiamento forma 100% digital. “Qualquer instabilidade do sistema acarreta perda de receita”, afirma Herbert. A estratégia também visa a atender uma resolução estabelecida pelo Banco Central que pede a elaboração e execução de planos de recuperação por instituições financeiras e demais instituições autorizadas pela instituição. O sistema de financiamento digital também foi atualizado e agora permite que os clientes façam uma simulação de crédito de forma virtual, sem a necessidade de comparecer fisicamente ao BDMG.

Outras atividades também são impactadas positivamente pelo uso da nuvem, como a infraestrutura de trabalho do colaborador do banco. “Com nossos sistemas rodando na nuvem, os nossos colaboradores têm mais flexibilidade para trabalhar de locais diferentes e acessar suas informações sem a necessidade de VPNs, pois eles podem utilizar o Azure Virtual Desktop em seus computadores e ter acesso aos nossos sistemas de forma segura”, completa Herbert.

“O setor financeiro lida com muitas camadas para oferecer serviços com qualidade e segurança. O BDGM está explorando os diversos potenciais da nuvem enquanto protege suas operações com uma estratégia de recuperação de desastres. Atualmente, temos duas regiões de Azure ativas no Brasil, o que nos possibilita oferecer capacidade e infraestrutura para nossos clientes se protegerem contra interrupções inesperadas”, explica Andrea Cerqueira, vice-presidente de Vendas Corporativas para Clientes e Startups na Microsoft Brasil. Como próximos passos da parceria, o Banco estuda um projeto piloto de Inteligência Artificial e a ampliação do desktop virtual, que já é usado por pelo menos 40% dos funcionários terceirizados. Eles também estão testando, junto ao time de Business Intelligence (BI), a implementação de uma solução de Data Analytics.

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