Durante o LIDE Brazil Development Forum, em Washington, a vice-presidente Anabel González defendeu cooperação regional, enquanto Anette Kilmer detalhou programas como EcoInvest, Profisco e leilões de terras degradadas
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou que sua carteira no Brasil, somando operações com estados, municípios e setor privado, chega a R$ 62 bilhões. O dado foi apresentado no LIDE Brazil Development Forum, em Washington, encontro estratégico que reúne autoridades, investidores e especialistas para debater investimentos, infraestrutura, sustentabilidade e o papel do Brasil no cenário internacional .
A vice-presidente do BID, Anabel González, afirmou que a integração regional “já não é uma opção para nossos países, mas uma condição para crescer e para competir”. Ela destacou iniciativas como Conexão Sur, América no Centro, One Caribbean e Amazonia Sempre como pilares da estratégia regional. “O Brasil é peça-chave da integração regional por seu peso econômico, social e ambiental”, afirmou .
Já a chefe da representação do BID no Brasil, Anette Kilmer, detalhou a frente de projetos nacionais. Segundo ela, o BID Invest mantém R$ 20 bilhões em portfólio, apoiando empresas do setor financeiro, grandes corporações e projetos de saneamento. Kilmer ressaltou o EcoInvest, que cria instrumentos para a participação privada na transição verde, e o Profisco, voltado a ajudar estados e municípios a se adaptarem à reforma tributária. Ela ainda citou dois leilões recentes para recuperação de terras degradadas, que mobilizaram R$ 74 bilhões em investimentos futuros no setor agrícola .