MCMV impulsiona mercado imobiliário e seguro residencial; Clima extremo e maior risco elevam custos e exigem proteção completa
O mercado imobiliário tem sido impulsionado por políticas de financiamento governamentais, como o Minha Casa, Minha Vida (MCMV), por exemplo. Recentemente, foi anunciada uma nova política de financiamento para a classe média e um programa de crédito para reformas, com o objetivo de injetar até R$ 150 bilhões no setor, liberar recursos do FGTS para financiamentos e expandir o valor máximo do imóvel financiado.
Segundo dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), a projeção de crescimento do setor de danos e responsabilidade, que inclui o seguro residencial, teve um crescimento de 8,2% no ano de 2025.
O seguro residencial enfrenta uma revolução silenciosa, impulsionada pela crescente frequência e severidade dos eventos climáticos extremos, como inundações, vendavais e secas prolongadas. O que antes era raro, agora se torna rotina, forçando as seguradoras a reelaborarem seus modelos de risco e a adaptarem suas estratégias. Com o aumento expressivo das indenizações e sinistros decorrentes desses desastres, o setor tem reagido de forma clara: com a elevação dos prêmios de seguro, tornando a proteção mais cara, especialmente em áreas consideradas de alto risco.
A imprevisibilidade do clima tem levado algumas empresas a repensar ou até mesmo reduzir a oferta de certas coberturas em regiões vulneráveis, como as de inundação recorrente, criando um desafio crescente para os proprietários que buscam segurança. A nova realidade exige não apenas inovações em inteligência climática e precificação de risco por parte das seguradoras, mas também o aumento da conscientização da população sobre a necessidade de seguros completos e o investimento em infraestrutura resiliente por parte dos municípios para diluir o custo e garantir a proteção do patrimônio habitacional.
O que buscam os consumidores na proteção de novos imóveis
A aquisição de um novo imóvel representa um investimento significativo e, consequentemente, uma fonte de preocupação para os compradores, que buscam cada vez mais garantias robustas contra imprevistos.
A proteção para essas novas aquisições transcende a simples apólice de seguro contra incêndio ou roubo, focando em elementos cruciais para a tranquilidade e a valorização patrimonial. Os adquirentes priorizam a cobertura contra vícios construtivos e defeitos estruturais que possam surgir após a entrega, demandando clareza sobre as garantias da construtora, especialmente no que tange à solidez da obra e à qualidade dos materiais. Além disso, a busca se estende a mecanismos de segurança jurídica, como a proteção contra eventualidades financeiras da incorporadora e o fiel cumprimento do cronograma de entrega.
Na essência, o que se busca é uma blindagem completa que assegure que o sonho da casa própria não se torne um pesadelo financeiro ou um foco de problemas estruturais futuros, elevando o patamar de exigência do mercado por transparência e responsabilidade na construção civil.
