Brasileiros estão mais otimistas com vida pessoal e carreira do que economia e segurança, aponta ESPM

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Photo by Samuel Costa Melo on Unsplash

Segundo pesquisa “Expectativas e Esperanças”, do Centro de Estudos Aplicados de Marketing (CEAM), grau de esperança do consumidor brasileiro na vida pessoal é de 60%, enquanto Economia responde por 30%

O consumidor brasileiro é mais otimista com  sua vida pessoal e carreira quanto aos rumos da Economia e Segurança do País. É o que aponta a pesquisa “Expectativas e Esperanças”, realizada pelo Centro de Estudos Aplicados de Marketing (CEAM) da ESPM, escola de referência, autoridade em Marketing e Inovação voltada para negócios.

O levantamento analisou a esperança do consumidor brasileiro para interesses individuais e aspectos da sociedade em 2025, considerando mudanças sociais, políticas, econômicas e ambientais que impactam diretamente como as pessoas enxergam o futuro. Ao perguntar sobre o grau de esperança para vida pessoal, os respondentes se mostram mais confiantes neste quesito, com 60% de esperança, ocupando o primeiro lugar. A esperança em geral aparece em segundo lugar, com 52%, seguido pela esperança na carreira, com 51%. Economia ficou com 31%, em último lugar, atrás de Segurança, com 32%. 

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Divididos em esperançosos, medianos e desesperançosos, os respondentes se mostraram mais desesperançosos em relação à sociedade, respondendo por 30%, enquanto esperançosos nesta segmentação responderam por 26% e os medianos por 44%. Quando questionados por esperança pessoal, os esperançosos representam a maioria, com 34%, os medianos por 48% e os desesperançosos, 18%. 

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Todos os perfis se sentem menos bem-sucedidos. Mesmo os esperançosos possuem uma baixa concordância neste quesito, 54%. Os medianos apenas 30%, e os desesperançosos 3%.

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Para Evandro Luiz Lopes, diretor acadêmico de pesquisa e Pós Stricto da ESPM, as pesquisas sobre consumo e esperança podem auxiliar as marcas no mapeamento e compreensão sobre as expectativas dos brasileiros. “Carreira, emprego e realização individual aparecem como as áreas que concentram maior esperança, ao passo que temas como economia e segurança geram mais desconfiança, uma ambivalência entre desejo de progresso e sentimento de instabilidade que se reflete nos diferentes perfis identificados pela pesquisa”, diz. 

Esperança e consumo

Quando questionados sobre consumo para 2025 e gastos com bens de maior valor, mais de 40% pretendem gastar com moradia e 34% com meios de transporte. “Esses dados reforçam a ideia de que a busca por estabilidade material continua sendo uma prioridade para o consumidor, especialmente em tempos de incerteza”, comenta Evandro Luiz Lopes. 

O diretor acadêmico de pesquisa e Pós Stricto da ESPM destaca, de acordo com os insights, que, embora o brasileiro ainda acredite em seu próprio potencial, há uma visão menos otimista quando o assunto envolve o coletivo. “A autorrealização, associada a metas pessoais, pode ser um caminho para melhorar a percepção sobre o futuro. Produtos e serviços que estejam alinhados a esses valores, como estabilidade, autonomia e segurança, têm potencial para se destacar nos próximos anos”, conclui. 

Metodologia 

A pesquisa foi segmentada entre esperança pessoal e esperança na sociedade. A definição de esperança segue a Escala de Snyder, que mede o modelo cognitivo e a define como um estado motivacional positivo baseado em um senso interativo de sucesso. 

Com nível de confiança de 95%, o levantamento, conduzido pelo CEAM, ouviu 400 respondentes entre março e abril de 2025 em todas as regiões do país. O estudo utilizou dados coletados via painel online e foi composta por participantes de todas as regiões do Brasil, selecionados por quotas seguindo critérios da ABEP (sexo, classe social, regionalidade e renda). A pesquisa combinou análises qualitativas e quantitativas, com uso de técnicas estatísticas descritivas e multivariadas.

O estudo completo pode ser acessado aqui(Expectativas e Esperanças).

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