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Câncer de pele: conheça os principais sinais de alerta

ANS destaca informações importantes para quem deseja contratar ou trocar seu plano de saúde / Foto: National Cancer Institute / Unsplash Images
Foto: National Cancer Institute / Unsplash Images

Neste Dezembro Laranja, mês dedicado à conscientização sobre o câncer de pele, o dr.consulta chama a atenção para importância de cuidados preventivos e diagnóstico precoce para combater a doença que afeta mais de 220 mil pessoas por ano no Brasil

O câncer de pele é um dos tipos de neoplasias mais comuns no Brasil, com estimativa de 220 mil novos casos em 2023, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). O tipo mais frequente no País é o não-melanoma, que apesar da alta incidência, tem mais de 90% de chance de cura quando descoberto na fase inicial. Por isso, a rede de saúde dr.consulta alerta para a importância do diagnóstico precoce da doença e revela cinco sinais que podem ser identificados facilmente por qualquer pessoa.

O principal fator de risco para todos os tipos de câncer de pele é a radiação ultravioleta. Por isso, os cânceres do tipo não-melanoma são mais comuns nas regiões do corpo que ficam mais expostas ao sol, como braços, rosto, pescoço, orelhas, ombros e costas. Já o melanoma, tipo mais agressivo da doença, pode aparecer em outras áreas da pele e até em pessoas mais jovens.

Independentemente do tipo o diagnóstico precoce é essencial e a Regra ABCDE é uma estratégia valiosa para identificar pontos de alerta no autoexame:

  • A: assimetria – Pintas assimétricas podem indicar problemas.
  • B: bordas irregulares – Pintas com bordas recortadas podem ser um sinal de câncer de pele.
  • C: cores variadas – Pintas com tons diferentes merecem mais atenção.
  • D: diâmetro – Lesões com mais de 6 mm podem ser suspeitas.
  • E: evolução – Pintas/manchas que evoluem com o tempo, podendo crescer, mudar de cor ou apresentar novas características, devem despertar a atenção.


Diante de qualquer indício diferente do comum, a orientação é procurar um dermatologista. Mas além da Regra ABCDE há outros indicativos que demandam atenção médica:

1) Lesões que não seguem o padrão ABCDE

A Regra ABCDE é uma ferramenta importante de avaliação, mas outras lesões, mesmo que não sigam essas características, podem ser motivo de preocupação. 

2) Presença de nódulos ou inchaço

Nódulos palpáveis na pele, que podem ser dolorosos ou indolores, ou inchaço persistente em uma área específica que não está associada a lesões prévias. 

3) Mudanças no brilho da pele

Mudanças no brilho da pele sobre a lesão, podendo parecer brilhante, lustrosa ou translúcida.

4) Histórico pessoal ou familiar de câncer de pele

Um histórico pessoal ou familiar de câncer de pele pode aumentar o risco. Pessoas com pele clara, sardas, queimaduras solares frequentes ou histórico familiar da doença devem estar particularmente atentas.

As pessoas devem sempre consultar um profissional de saúde se notarem qualquer mudança suspeita na pele. Realizar exames de rotina com um dermatologista e praticar hábitos saudáveis de proteção solar são medidas importantes na prevenção dessa doença.

Para Adriana Brito, dermatologista do dr.consulta, novas pesquisas relacionadas ao câncer de pele estão mostrando resultados promissores e podem impactar futuros tratamentos. “Imunoterapia, terapias direcionadas e desenvolvimentos em técnicas cirúrgicas estão avançando. A compreensão crescente das características genéticas e moleculares específicas de diferentes tipos de câncer de pele também está impulsionando tratamentos mais personalizados. A evolução nessas áreas pode impactar positivamente os tratamentos e prognósticos futuros para pacientes com câncer de pele”, explica a médica.

A prevenção é fundamental e se resume em evitar a exposição solar sem proteção. O uso de filtro solar, roupas com proteção UV (ultravioleta), chapéus e óculos escuros é essencial, especialmente entre 10h e 16h. A aplicação correta do filtro solar, reaplicação a cada duas ou três horas, mesmo em dias nublados, são práticas recomendadas pelos especialistas.

Diante de uma realidade em que grande parte da população brasileira não tem condições financeiras de investir em protetor solar, a dermatologista destaca outros cuidados. “Medidas como usar acessórios como chapéu e guarda chuva e roupas que protejam contra a exposição solar, buscar sombra nos horários de maior intensidade UV e manter-se hidratado são cuidados acessíveis que contribuem para a proteção contra os danos do sol”, explica a profissional do dr.consulta.

O câncer de pele é um desafio, mas a prevenção e diagnóstico precoce são armas poderosas. A conscientização sobre os sinais de alerta e o acesso a cuidados preventivos são fundamentais para combater essa condição.

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