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Cerca de 30% dos micro e pequenos negócios gaúchos levarão de quatro a seis meses para voltarem à normalidade

STJ discute essa semana liquidação antecipada de seguro garantia ou carta de fiança / Foto: Wirestock / Freepik
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Levantamento do Sebrae RS ouviu mais de 16 mil empresários até a primeira quinzena de junho

De quatro a seis meses para os negócios voltarem a operar na normalidade. É o que calculam, em média, 30% dos empresários ouvidos pelo Sebrae RS em pesquisa recente. Já 28,4% dos entrevistados calculam de um a três meses. Outros 15% dizem que podem levar até um ano para normalizar o funcionamento das empresas.

Os dados fazem parte da “Pesquisa de Impacto das Enchentes no RS” realizada pelo Sebrae RS e pela Secretaria de desenvolvimento Econômico (SEDEC) do Governo do Estado, que ouviu até o momento 16.263 empresários. A pesquisa foi respondida por empreendedores de diversos municípios gaúchos, incluindo Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo, Gramado, Encantado, Lajeado, Arroio do Meio, Caxias do Sul, Bento Gonçalves, Novo Hamburgo, Esteio, Roca Sales, Eldorado do Sul, Rio Grande, Estrela, Cachoeirinha, Muçum e Cruzeiro do Sul.

Entre os negócios pesquisados pelo Sebrae RS, 36,25% são microempresas, 27,12% microempreendedores individuais, 22,3% estão enquadrados como empresas de pequeno porte, 9,41% como médias empresas, 3,58% como produtores rurais e 1,35% como grandes empresas.

De acordo com estimativa do Sebrae RS, cerca de 600 mil micro e pequenas empresas dos mais variados segmentos foram afetadas diretamente e indiretamente em todo o Rio Grande do Sul pelos recentes alagamentos que atingiram grande parte dos municípios do estado, principalmente na Serra, Vale do Taquari e Região Metropolitana. Somente na capital gaúcha, quase 46 mil empresas de todos os portes foram afetadas pelos recentes alagamentos.

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