Como começar a investir? Especialista dá 8 dicas para iniciantes

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Começar cedo pode fazer toda a diferença no alcance de objetivos financeiros, afirma consultor da GFX

Não existe uma idade certa ou um momento perfeito para iniciar no mundo dos investimentos. O importante é começar — e quanto antes, melhor. É o que afirma Philippe Enke Mathieu, consultor de investimentos e CEO da GFX – Inteligência Financeira. Para ele, esperar “ter muito dinheiro” é um mito que só atrasa resultados e impede que as pessoas usem o tempo como aliado para multiplicar ganhos e conquistar mais segurança no futuro.

E esse movimento já se reflete nos números: O número de brasileiros que investem em produtos financeiros no Brasil deve crescer em quatro milhões em 2025, passando de 37% para 39% da população, de acordo com o Raio X do Investidor Brasileiro, pesquisa da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) em parceria com o Datafolha. O montante equivale a 59 milhões de investidores.

Diante desse crescimento, o especialista ressalta a importância de transformar o investimento em um hábito diário, independentemente do valor inicial aplicado. “O tempo deve ser usado a favor do investidor. Quem começa cedo tem vantagem e consegue aproveitar o poder dos juros compostos e alcançar os seus objetivos com mais tranquilidade”, explica. Ele lembra que investimentos não servem apenas para aumentar patrimônio, mas para conquistar metas concretas, como a compra de um imóvel, uma viagem ou uma aposentadoria mais segura.

Outro ponto importante é que os primeiros passos devem ser dados com cautela e informação. Para isso, Mathieu recomenda iniciar com aplicações mais seguras, aprender a analisar riscos e criar um plano de longo prazo. Para quem está começando, o caminho mais fácil e acessível costuma ser a renda fixa, especialmente pelo Tesouro Direto e pelos CDBs oferecidos por bancos e corretoras.

“O Tesouro Direto é considerado um investimento de baixo risco e alta segurança, e o investidor pode começar com cerca de R$ 30. Já os CDBs têm liquidez diária, com opções a partir de R$ 100 ou R$ 500, e são ideais para formar uma reserva de emergência”, diz.

Confira 8 dicas do especialista para quem quer começar a investir:

  1. Defina seus objetivos financeiros

Antes de investir, tenha clareza sobre suas metas. É importante pensar no que pretende alcançar e em quanto tempo. Metas de curto prazo, de até 2 anos, pedem investimentos seguros e líquidos. Já objetivos de médio e longo prazo permitem maior exposição ao risco.

  1. Organize seu orçamento

É preciso entender quanto dinheiro entra e sai da conta todo mês. Só é possível investir de forma consistente quando se sabe exatamente quanto pode ser destinado sem comprometer o orçamento do dia a dia. “Além disso, quando você sabe exatamente quanto ganha, quanto gasta e o que sobra, fica mais fácil definir um valor fixo para investir todos os meses, criando consistência”, orienta o CEO da GFX.

  1. Monte uma reserva de emergência

Tenha um valor guardado equivalente a, pelo menos, 6 meses de despesas fixas. Esse dinheiro deve ficar em aplicações seguras e de fácil resgate, como Tesouro Selic, CDBs de liquidez diária ou fundos DI, para ser usado em imprevistos.

  1. Conheça seu perfil de investidor

Descubra se você é conservador, moderado ou arrojado. Para isso, é importante saber se seus objetivos financeiros são de curto, médio ou longo prazo. Esse autoconhecimento ajuda a evitar decisões impulsivas e garante que os investimentos estejam alinhados ao seu grau de tolerância ao risco.

  1. Comece pela renda fixa

Para iniciantes, ativos como CDBs, Tesouro Direto e fundos de renda fixa são ideais. Eles permitem entender a dinâmica do mercado e oferecem segurança enquanto você constrói confiança e amplia conhecimento sobre investimentos.

  1. Diversifique sua carteira

Não concentre todos os recursos em um único investimento. Ao distribuir entre diferentes tipos de ativos e setores, você reduz riscos e aumenta as chances de obter bons resultados, mesmo em cenários econômicos mais instáveis.

  1. Tenha disciplina e evite agir por impulso

O mercado oscila naturalmente. Vender investimentos por medo em momentos de queda pode gerar prejuízos. Por isso, é essencial manter o foco no plano inicial e nos objetivos definidos para ter sucesso no longo prazo.

  1. Invista em conhecimento contínuo

Estude sobre investimentos, acompanhe notícias econômicas e participe de cursos ou palestras. Quanto mais informado, mais segurança terá para tomar decisões e adaptar sua estratégia conforme o cenário mudar.

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