Devido à natureza incurável e debilitante do Mal de Alzheimer, há uma grande preocupação em aprender formas de prevenir a doença. Segundo especialistas, atitudes simples do dia a dia conseguem diminuir os riscos.
Neste texto, vamos abordar como prevenir o Alzheimer com 5 ações, além de apresentar outros aspectos sobre a enfermidade. Acompanhe!
O que é o mal de Alzheimer?
O Alzheimer é uma doença crônica que provoca a deterioração de células cerebrais e a consequente perda de funções pelas quais essas células eram responsáveis. Trata-se de uma doença degenerativa que evolui ao longo do tempo. Até o momento não há causas e nem uma cura conhecidas.
A manifestação do problema é notada por meio de um sintoma clássico: a perda de memória recente. No início, o problema é sutil, dificultando sua percepção pela própria pessoa e por aqueles do seu convívio.
Há relatos de que os pacientes se esquecem de coisas simples, que não chamam tanta atenção em um primeiro momento, como o que comeram no almoço; esquecem a TV ligada e outros.
Mas, com a evolução do problema, os esquecimentos se tornam mais graves e perceptíveis. A pessoa faz a mesma pergunta várias vezes, se esquece de um caminho conhecido e começa a não se lembrar de memórias antigas, que já estavam bem fixadas.
Chega um momento em que o paciente tem dificuldades para reconhecer seus próprios familiares.
Mas, o esquecimento não é o único sintoma da doença. O paciente também pode sofrer mudanças de comportamento e variações de humor, ter dificuldades para demonstrar seus sentimentos, interpretar equivocadamente alguns estímulos visuais e auditivos, dentre outros.
O que causa o Alzheimer e como evitá-lo?
O mal de Alzheimer se desenvolve diante de uma condição em que há o processamento errôneo de algumas proteínas no sistema nervoso central. Dessa forma, partes tóxicas dessas proteínas se fixam nos neurônios e em espaços entre eles, provocando a morte dos mesmos.
As áreas afetadas do cérebro são geralmente o hipocampo e o córtex cerebral: partes fundamentais para a execução de tarefas ligadas à memória, raciocínio, estímulos sensoriais, dentre outros.
Porém, as raízes das falhas no processamento dessas proteínas ainda são desconhecidas. Mas os estudiosos acreditam que a predisposição genética é um dos fatores relacionados ao surgimento da doença.
Outras hipóteses levantadas envolvem a infecção por determinados vírus e a falta de algumas enzimas e proteínas.
Também é comprovado que a enfermidade atinge principalmente as pessoas mais velhas, sendo o tipo mais comum de demência. O Alzheimer se desenvolve em 10% das pessoas com mais de 65 anos e em 25% dos idosos com mais de 85 anos.
Devido à falta de conhecimento sobre a doença, não há uma forma 100% comprovada de evitá-la, mas os especialistas acreditam que algumas atitudes podem ajudar na prevenção. Falaremos mais sobre isso no próximo tópico.
Como reduzir o risco de Alzheimer?
Os estudiosos defendem que há como prevenir o Alzheimer naturalmente ao tomar atitudes que ajudam a manter o cérebro saudável.
Embora não haja comprovação científica, as cinco ações abaixo também ajudam a melhorar a qualidade de vida no geral. Por isso, vale a pena conferir e adotá-las!
1. Pratique exercícios físicos
Essa costuma ser uma recomendação para prevenir grande parte das doenças, e com o Alzheimer não é diferente. A prática regular de atividades físicas aumenta a oxigenação do cérebro e reduz as chances de ocorrência de Alzheimer ao liberar um hormônio chamado irisina, que protege e estimula conexões neurais.
São necessários pelo menos 40 minutos de práticas aeróbicas 3 vezes por semana. Isso inclui natação, corrida, caminhada, bicicleta, futebol ou outra atividade similar que seja do seu interesse.
2. Mantenha uma alimentação saudável
Manter o corpo saudável, de maneira geral, também diminui os riscos de desenvolver a doença. Nesse sentido, é importante considerar uma alimentação equilibrada, com baixo consumo de gorduras e açúcares e rica em verduras, legumes e proteínas.
3. Controle de doenças preexistentes
O desenvolvimento do Alzheimer também pode ser retardado ou evitado com o tratamento e controle de outras doenças, como hipertensão e diabetes.
Além disso, a correção de problemas relacionados aos nossos sentidos também é essencial, como dificuldades de visão ou auditivas, já que a interação com os estímulos do mundo ao redor são fundamentais para manter o cérebro saudável.
4. Faça atividades que estimulem o cérebro
Os músculos do corpo precisam ser frequentemente estimulados. Caso eles fiquem muito tempo sem trabalhar, acabam perdendo força e podem se atrofiar. Um processo parecido ocorre com o nosso cérebro.
Quando deixamos de praticar atividades intelectuais, perdemos a curiosidade com coisas novas ou focamos muito em coisas pouco estimulantes como a TV, nosso cérebro perde força, as conexões neurais começam a se desfazer e abrem-se as portas para doenças como o Alzheimer.
Para manter o cérebro sempre ativo, nunca pare de estudar, tire um tempo para ler livros e para realizar atividades sociais, interagindo com novas pessoas e refletindo sobre outras ideias.
Atividades práticas como resolver cálculos matemáticos e jogar xadrez também estão entre os exercícios mentais indicados para prevenir Alzheimer.
Outra forma de manter o lado intelectual ativo é estudando uma língua estrangeira. Portanto, há muitas formas de exercitar o cérebro e você só precisa escolher as suas preferidas.
Veja também: Ginástica cerebral mantém a mente lúcida até a velhice; confira as dicas
5. Adote suplementação com vitaminas
Muitas pessoas buscam por alguma vitamina para evitar o Alzheimer. Felizmente, há estudos que abordam os efeitos positivos das vitaminas do complexo B, vitaminas C, D e E, ômega 3 e selênio na prevenção da doença.
Mas, para que haja efeito, essa suplementação deve ser feita ao longo da vida sob orientação médica. Esses elementos possuem ação antioxidante e têm papel no funcionamento dos neurotransmissores.
Além de entender como prevenir o Alzheimer, é fundamental deixar claro que essas medidas devem ser tomadas em conjunto para potencializar os seus efeitos. Porém, não há uma garantia de que esses hábitos irão evitar o surgimento da doença.
Afinal, essa condição ainda é cercada de mistérios e não entendemos completamente o seu funcionamento. Mas, os diversos estudos envolvendo o Alzheimer resultaram em avanços consideráveis em relação à prevenção e retardo dos sintomas.
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