Especialista ressalta a importância de separar os gastos pessoais dos empresariais, além de estruturar bem o fluxo de caixa
A vida de todo profissional necessita de uma boa organização financeira, e principalmente, administrativa. Gerenciar pagamentos, contas bancárias e contratos, no caso de freelancers, é ainda mais importante para ter um fluxo de caixa mais estruturado e evitar possíveis dores de cabeça. Nesse cenário, um dos grandes debates é sobre qual tipo de conta escolher para receber seus pagamentos: conta de pessoa física (PF) ou jurídica (PJ)?
A conta PF é a conta de cada indivíduo, vinculada ao seu CPF e comumente usada por aqueles que trabalham em regime CLT. A conta PJ, por sua vez, está vinculada ao Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), portanto, é usada em nome da “empresa” que o indivíduo representa ao se tornar Microempreendedor Individual (MEI) ou abrir outro tipo de CNPJ.
Para Samyra Ramos, especialista de marketing da Higlobe, solução de pagamentos para freelancers e contratados brasileiros que trabalham remotamente para empresas nos EUA, a escolha depende das necessidades e do modelo de trabalho de cada um.
“Não há problema em ser MEI e também ter conta corrente de pessoa física, mas é preciso ter uma divisão clara sobre o que está sendo movimentado em cada uma das contas. Sobre a decisão do regime no qual o profissional receberá o pagamento, é necessário fazer uma análise precisa sobre a taxação de impostos e selecionar a melhor opção junto a um contador”, comenta.
Para aqueles que optarem pelo regime PJ, a boa notícia é que a grande maioria dos bancos digitais traz a possibilidade para a abertura desse tipo de conta sem a taxação de juros, além de trazer a possibilidade de realizar os procedimentos necessários de forma online, sem muita burocracia. Esse é um cenário vantajoso para os freelancers, que precisam de rotinas mais otimizadas, e não querem perder dinheiro com taxas altas e nem lidar com inconveniências e imprevistos.
“Na hora de escolher em qual instituição financeira abrir a conta, é importante que o profissional avalie quais atendem da melhor forma suas necessidades em relação a burocracias, taxas, emissão de cartões e de boletos. Caso o profissional já tenha uma conta PJ no Brasil, em breve, a Higlobe fará o lançamento para aqueles que querem receber os seus pagamentos como pessoa jurídica, e o profissional que trabalha de forma remota para empresas dos EUA vai ganhar uma alternativa para receber seus pagamentos de forma prática e segura com transferências ilimitadas durante o mês”, finaliza a especialista de marketing.