Em comemoração ao dia 5 de outubro, separamos algumas histórias inspiradoras de empreendedores que começaram do zero
Hoje, 05 de outubro, é comemorado o Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa (MPE), também conhecido como Dia do Empreendedor. A data é uma homenagem à criação da Lei nº 9.841, que instituiu o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, no ano de 1999. De acordo com relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2022, realizado pelo Sebrae e pela Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe), mais de 93 milhões de brasileiros estão envolvidos com o empreendedorismo. Ainda, a pesquisa aponta que seis em cada 10 brasileiros sonham em empreender.
Diante deste cenário, conhecer histórias de empreendedores que começaram do zero ou nadaram contra a maré para alcançarem seus objetivos, podem não apenas inspirar, mas servir como um pequeno empurrão que faltava para transformar o que era um sonho em um negócio de sucesso.
Conheça abaixo a história de três empreendedores que fundaram empresas como a Cartpanda, ChatClass e Codebit.
1 – Lucas Castellani, CEO e fundador da Cartpanda
Aos 20 anos, o empreendedor já havia faturado mais de R$ 25 milhões em vendas no mundo todo via dropshipping, um modelo de comércio virtual de vendas sem estoque. Mas foi em 2020, após observar uma dor deste mercado, que criou sua própria solução. A partir desse momento, sem capital financeiro externo, fundou a Cartpanda, plataforma completa para criação e gerenciamento de lojas virtuais, que no ano seguinte, viria a receber um aporte pré-seed de US$ 120 mil da Y Combinator, a maior aceleradora do mundo.
Com o propósito de expandir e evoluir o mercado brasileiro de e-commerce, Lucas procura oferecer aos empreendedores de sua plataforma justamente aquilo que precisou aprender sozinho durante seu tempo trabalhando com o dropshipping. Agora, com apenas 28 anos, já é uma das maiores referências em soluções nacionais para o e-commerce e uma inspiração para muitos jovens que sonham em trabalhar no universo digital.
2 – Jan Krutzinna, CEO e fundador da ChatClass
Em 2014, quando trabalhava nas Nações Unidas em Nova York, o empreendedor alemão Jan Krutzinna fundou a ChatClass, uma plataforma pioneira no Brasil no uso de Inteligência Artificial com ChatGPT na criação de cursos fáceis de entender com feedbacks personalizados via IA. Nascido na área rural da Alemanha, se formou na Universidade de Harvard com bacharelado em Ciência da Computação e Psicologia, além de também possuir um MBA em Empreendedorismo Internacional na Harvard Business School. Ele também foi co-autor de um relatório para o Secretário-Geral sobre o impacto do empreendedorismo nos países em desenvolvimento, e trabalhou como gerente na McKinsey & Company em Nova York e São Paulo.
Jan percebeu que muitos alunos tinham dificuldade para falar inglês, mesmo tendo estudado o idioma por anos. Então, criou um curso para aumentar a fluência, fazendo com que os alunos praticassem a fala com Inteligência Artificial. Hoje em dia, mais de 750 mil pessoas já foram impactadas a partir das soluções oferecidas pela edtech e sua missão segue a mesma: revolucionar a educação por meio do bate-papo.
3 – Heitor Hákime, CEO e fundador da CodeBit
Engenheiro de computação há 16 anos e mestre em física, Heitor Hákime iniciou sua carreira como trainee em uma empresa, quando começou a questionar seu rumo profissional, se seria um caminho traçado ou se construiria sua própria trajetória, almejando ter um papel de atuação maior na sociedade. Seu objetivo era construir uma empresa que cuidasse e se preocupasse mais com o cliente, sempre com viés social, o que levou a CodeBit a fornecer soluções para empresas do terceiro setor.
Fundada em 2011, em Franca, interior de São Paulo, a empresa se tornou especialista em tecnologia de código e cloud computing, e atualmente é uma das maiores fornecedoras de soluções de tecnologia para organizações sem fins lucrativos no Brasil, contando com mais de 50 clientes e diversos cases de sucesso. “Nós criamos a CodeBit de uma forma diferente do convencional, focados unicamente em oferecer um serviço de excelência e sem necessidade de uma área comercial ou de marketing, e fomos crescendo por indicação”, ressalta Hákime. “Um dos nossos objetivos é o de conscientizar as empresas a serem um fator de mudança para o mundo, e sei que temos a responsabilidade de mostrar o que fazemos e inspirar, já que boa parte dos nossos projetos são de viés cultural ou social”, conclui.