Atividades aeróbicas, aliadas a treinos de resistência, são altamente recomendadas para a manutenção da saúde cardiovascular
Cerca de cinco milhões de mortes poderiam ser evitadas, a cada ano, se as pessoas se tornassem mais ativas fisicamente. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS)1, que alerta ainda que a atividade física regular ajuda a prevenir e a controlar doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e câncer. De acordo com o cardiologista do Hospital Brasília, Edson D’Avilla, o sedentarismo é um dos principais fatores de risco para problemas no coração, enquanto o exercício físico pode reduzir significativamente a incidência de infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e hipertensão arterial.
No Dia Mundial da Saúde (7/4), o especialista reforça a importância da prática regular de atividades físicas para a prevenção de doenças cardiovasculares. Segundo ele, o treinamento regular fortalece o músculo cardíaco, melhora a circulação sanguínea e contribui para a redução da pressão arterial e do colesterol. “Exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida, ciclismo e natação, aliados a treinos de resistência, como a musculação, são altamente recomendados para a manutenção da saúde cardiovascular”, afirma.
Para pessoas com fatores de risco, como diabetes, obesidade ou histórico familiar de doenças cardíacas, a avaliação médica antes do início da prática esportiva é essencial. “Exames como eletrocardiograma e teste ergométrico são fundamentais para garantir que o paciente possa se exercitar com segurança. No Hospital Brasília, contamos com a inteligência artificial Kardia, que analisa eletrocardiogramas em tempo real e direciona exames alterados para uma equipe especializada, garantindo diagnóstico ágil e preciso”, ressalta o especialista.
Além do impacto na prevenção, o exercício físico também desempenha um papel importante no tratamento de pacientes com doenças cardíacas já diagnosticadas. “Pessoas com insuficiência cardíaca ou que passaram por cirurgias cardíacas podem se beneficiar de um programa de reabilitação supervisionado, que melhora a qualidade de vida e reduz a necessidade de novas internações”, diz.