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Dólar e ouro sobem com destaque para cautela do Fed e rebaixamento da nota dos EUA pela Moody’s

Proteção securitária: como a Pansera transcende emissão de apólices / Foto: Freepik
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O dólar à vista fechou a última semana cotado a R$ 5,669, em um pregão de baixo volume e ausência de catalisadores relevantes. Nesta semana, o mercado permanece atento a discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed), à divulgação do IBC-Br — indicador que antecipa o desempenho do PIB brasileiro — e à decisão de juros na China.

Nos Estados Unidos, o foco se mantém sobre a política monetária e os impactos de tarifas comerciais em vigor: 30% sobre produtos chineses, 25% para importações do México e Canadá, além de taxas específicas para aço, alumínio e automóveis. A expectativa é que os dirigentes do Fed adotem tom cauteloso em seus pronunciamentos agendados ao longo do dia.

Outro fator que movimentou os mercados foi o rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela agência Moody’s, de AAA para AA1. Apesar da mudança, o Tesouro norte-americano afirmou que a decisão estava precificada pelo mercado.

Segundo Elson Gusmão, diretor de Operações da Ourominas, o Brasil poderá atrair capital estrangeiro nas próximas semanas, favorecido pelo diferencial de juros, desde que não haja novos ruídos fiscais.

No cenário doméstico, os destaques desta segunda-feira incluem a publicação do Boletim Focus, às 8h25, e o IBC-Br de março, às 9h00. Na Europa, foi divulgado o IPC de abril da zona do euro. nos EUA, falam hoje os membros do Fed Bostic, Williams, Jefferson, Logan e Kashkari.

Ouro em alta: demanda por porto seguro impulsiona preço

o ouro iniciou a semana em forte alta, impulsionado por um movimento global de aversão ao risco provocado justamente pelo rebaixamento da nota de crédito dos EUA. A procura por ativos considerados porto seguro fez o preço do ouro à vista subir 1%, alcançando US$ 3.230 por onça no mercado internacional.

No Brasil, a cotação gira em torno de R$ 590,00 por grama, com tendência de alta, segundo o economista da Ourominas Mauriciano Cavalcante. “O movimento atual corrige perdas recentes que haviam sido motivadas por expectativas de redução nas tarifas comerciais entre EUA e China. A tendência agora se reverte com o alerta fiscal aceso pela Moody’s”, explicou.

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