Liderança do setor em nível nacional, Dorival relembra trajetória no setor e compartilha atuação durante o seguro do “Papamóvel” do papa João Paulo II junto ao Itamaraty
Um dos nomes mais conhecidos e relevantes do mercado brasileiro e latinoamericano de seguros, Dorival Alves de Sousa compartilhou um pouco de vasta trajetória e atuação no setor em entrevista especial ao Universo do Seguro. Pai de Leonardo de Paula e Sousa, corretor de seguros e advogado, e de Christyanne de Paula e Souza, médica pediatra, Dorival inspirou (e ainda inspira) gerações de profissionais por sua ampla gama de feitos e entregas para o ecossistema segurador como um todo.
Início da jornada no seguro
Goiano, advogado e corretor de seguros, Dorival iniciou sua jornada profissional na Delphos Serviços Técnicos como gerente das filiais Brasília (DF), Vitória (ES) e Goiânia (GO). Também contou com experiências como gerente de filial, coordenador regional de vendas e superintendente em uma companhia seguradora. “Na Itaú Seguros tive também a oportunidade de desempenhar a função de monitor e professor de treinamentos do Centro de Formação Profissional, CEFOR, com uma experiência fantástica. Compartilhei os meus conhecimentos, experiências e pude, também, aprender muito com os funcionários da Itaú Seguros”, revelou.
Além disso, Dorival passou a atuar como Agente Corretor da Itaú Seguros. “Quando me desliguei da Itaú Seguros atuei por vários anos como agente corretor da Itaú Seguros, momento em que registrei a minha empresa corretora de seguros e fui atuar de forma independente em meu nome. Assim, encerrou-se o meu vínculo empregatício, o de carteira assinada”, compartilhou. Assim, o executivo foi o fundador da AGENT Corretora de Seguros, com sede em Brasília (DF). “Atualmente, através de um processo de sucessão familiar, transferi a administração da corretora para o meu filho, Leonardo de Paula e Sousa”, completou.
Advogado, palestrante e professor
Dorival contou ao Universo do Seguro que, como advogado, teve a oportunidade de integrar a Defensoria Pública. “Advoguei na defesa de segurados, beneficiários e seus familiares”, explicou. Ele também atuou como professor da Escola de Negócios e Seguros (ENS). “Com muito orgulho e honra atuei por vários anos como professor da ENS. Tive a oportunidade de compartilhar em sala de aula com centenas de alunos que hoje são profissionais corretores de seguros. Destaco a lembrança de um aluno que hoje atua como presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), Armando Vergilio dos Santos Junior”, acrescentou.
Como palestrante, Dorival Alves de Sousa também colaborou com a Escola da Magistratura, Ordem dos Advogados, Faculdades, Associação Comercial e outras entidades.
Líder sindical e integrante do CRSNSP
Um dos feitos mais inesquecíveis de Dorival como um dos grandes nomes que compõem o quadro de lideranças do mercado segurador brasileiro foi sua atuação como presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros do Distrito Federal (Sincor-DF) por 13 anos. “Entreguei o Sindicato ao meu sucessor com a sensação de dever cumprido. Foi uma experiência fantástica, onde sempre contei com o apoio da diretoria. Atuamos de forma democrática para atender os anseios da categoria”, ponderou.
Todavia, Dorival Alves de Sousa também atuou entre julho de 2011 e julho de 2017 (6 anos) como um dos conselheiros do Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Aberta e de Capitalização, o CRSNSP. “O CRSNSP é integrado por conselheiros de reconhecida competência e possuidores de conhecimentos especializados nas matérias submetidas à jurisdição do Conselho. Em síntese, compete ao CRSNSP o julgamento dos recursos das decisões condenatórias impostas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) em processos administrativos sancionadores”, mencionou.
Atualmente, Dorival ocupa o cargo de Delegado Representante da Fenacor junto à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Seguro do “Papamóvel” durante a visita de João Paulo II
Dorival lembrou de um dos seguros que mais marcou sua trajetória profissional como corretor de seguros. Ele foi convidado pelo Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, para desenvolver um produto de seguro que atendesse ao Vaticano para a permanência do veículo “Papamóvel” no território brasileiro. “Isso aconteceu durante o mandato do papa João Paulo II, o primeiro a visitar o Brasil. O assunto foi destaque na mídia como ‘Nem o Papa deixa tudo nas mãos de Deus’. Em parceria com a Itaú Seguros o produto foi criado, o risco aceito e o Itamaraty atendeu uma das exigências do Vaticano”, finalizou, orgulhoso.
