Situações de exposição de dados pessoais fazem com que empresas fiquem alertas para a segurança digital dos clientes
No início de 2024, pesquisadores do site Cybernews descobriram o que está sendo considerado o maior vazamento de dados da história, chamado de Mother Of All Breaches (Mãe de Todas as Violações). Trata-se de um megavazamento que engloba mais de 26 bilhões de dados pessoais como nome, e-mail, endereço, telefone, CPF, senhas e até mesmo informações financeiras de usuários de plataformas renomadas como LinkedIn, Twitter, entre outras. Pensando no impacto que um vazamento desses pode causar para as empresas envolvidas, cada vez mais as companhias devem olhar para a segurança dos clientes investindo em novas tecnologias, como a biometria de voz, por exemplo.
“Diante do aumento significativo no número de golpes e fraudes digitais, é necessário que as empresas invistam cada vez mais em tecnologias avançadas e que entreguem uma boa experiência aos usuários, como as biometrias, firewalls, sistemas de detecção de intrusão e antivírus aprimorados, para fortalecer suas defesas digitais. A biometria de voz associada a análises comportamentais, por exemplo, é uma opção de confirmação de identidade muito eficaz. No último ano, a tecnologia que desenvolvemos na Minds Digital, com base nesta biometria e análise comportamental, contribuiu para prevenir milhões de reais em fraudes de identidade”, explica Marcelo Peixoto, CEO da Minds Digital, Voice IDtech pioneira em biometria de voz para identificação e prevenção de fraudes.
Normalmente, os ataques incluem desde o roubo de identidade até sofisticados esquemas de phishing, ataques cibernéticos direcionados e acessos não autorizados a contas pessoais e confidenciais, conforme ressaltam os especialistas. Contudo, a gravidade do vazamento vai além das credenciais, uma vez que a maioria dos dados expostos são confidenciais, representando um valor substancial para atores mal-intencionados.
Nesse contexto, a biometria de voz e análise de comportamentos suspeitos podem ser aliadas para criar uma barreira para que essas informações pessoais não sejam utilizadas para autenticar usuários. Afinal, a substituição das senhas pela biometria relacionada ao CPF, permite que apenas a pessoa dona daquele CPF possa acessar esses dados mais sensíveis, realizar transações, etc. Essa tecnologia utiliza características únicas da voz para autenticar a identidade de cada usuário e é uma camada adicional de segurança, muito mais difícil de replicar ou hackear. Além disso, é possível cruzar dados de voz, CPF e telefone para mapear comportamentos suspeitos, utilizando Inteligência Artificial na geração de dados e insights que apoiam a prevenção das fraudes, como funciona o FraudShield – plataforma de prevenção a fraudes da Minds Digital.
“Sabemos que a exposição de dados pessoais em massa pode causar diversos impactos na percepção do negócio e na confiança dos clientes, além de contribuir para o fortalecimento da engenharia social – que usa os dados já compartilhados para conseguir informações ainda mais sensíveis e que permitem mais acesso aos golpistas. Para mudarmos o cenário que vem se desenhando com este aumento de fraudes é importante que as empresas invistam em estratégias de proteção de dados em diferentes camadas, fazendo o uso de ferramentas mais completas e robustas baseadas em biometria, que é uma forma mais segura de validação, é possível prever intenções maliciosas de acesso a dados no atendimento ao cliente e barrar a jornada da fraude”, finaliza Peixoto.