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Em parceria com SENAI-CIMATEC, banco BV avança em testes de computação quântica

Roberto Jabali diretor executivo de Credito Prevencao a Fraudes e Cobranca do banco BV/ Foto: Divulgação
Roberto Jabali diretor executivo de Credito Prevencao a Fraudes e Cobranca do banco BV/ Foto: Divulgação

Instituição iniciou experimentos em 2022 e concluiu três deles com foco em melhorias nas áreas de  Crédito, dados e Segurança da Informação

banco BV, uma das maiores instituições financeiras do país, em parceria com o SENAI CIMATEC, avançou em três experimentações de simulação em computação quântica nas áreas de Crédito, Dados e Segurança da Informação. Desde janeiro de 2022, o banco vem explorando esta nova fronteira tecnológica por meio de uma cultura de experimentação, buscando se preparar para as possibilidades que a computação quântica pode oferecer no futuro. A iniciativa faz parte do ecossistema de inovação da instituição, o BVx. 

Com a promessa de ajudar a solucionar problemas em diversas áreas que hoje são complexos para a computação clássica, a computação quântica deve revolucionar o mercado. “No futuro, a tecnologia de Quantum terá o mesmo peso que hoje tem a Inteligência Artificial para os negócios. Ainda em estágio inicial e sujeita a falhas, o BV reconhece as oportunidades que a computação quântica trará ao setor financeiro, e avança em testes envolvendo as áreas de Crédito, Dados e Segurança da Informação”, afirma Roberto Jabali, diretor-executivo de Crédito, Prevenção a Fraudes e Cobrança do banco BV.

Os projetos desenvolvidos pelo BV são divididos em três níveis de impacto: de curto, médio e longo prazo. No curto prazo, a instituição concentra esforços em gerar valor para as áreas de negócios, validando hipóteses por meio de uma cultura de experimentação, utilizando para isso o simulador quântico do SENAI CIMATEC. A finalidade das teses desenvolvidas é melhorar a acurácia dos modelos clássicos de análise de crédito, prevenção à fraude e riscos. Em uma perspectiva de médio prazo, desenvolveu um Toy Model, modelo simplificado que permite aos colaboradores internos conduzir experimentos em escalas menores usando algoritmos quânticos de forma autônoma. O próximo passo é a aplicação deste Toy Model na rotina de trabalho dos colaboradores do banco. 

Para garantir a segurança dos dados de seus clientes no futuro, o BV afirma que realizou simulações de criptografia quântica em colaboração com a área de Segurança da Informação. “A adoção da computação quântica não é apenas uma opção, mas uma necessidade para empresas que desejam manter a confidencialidade e integridade de seus dados em um cenário de ameaças cada vez mais sofisticadas. O impacto no longo prazo, no entanto, só poderá ser medido quando o hardware estiver disponível para uso comercial”, explica João Gianvecchio, Head de Digital Assets do banco BV.

“Existe uma corrida global em direção à prontidão do hardware dos computadores quânticos. Embora protótipos com dezenas de Bits Quânticos (Qubits) já estejam disponíveis, a competição também reside na criação de um ecossistema de software aplicado capaz de solucionar desafios do mundo real. A parceria entre o banco BV e o SENAI CIMATEC demonstra o pioneirismo em adotar tecnologias de ponta em áreas estratégicas como o setor financeiro brasileiro, mundialmente reconhecido pelas ações de inovação. Estamos nos preparando para essa iminente revolução, por meio de pesquisas, treinamento e experimentação, abordando desafios fundamentais com computação quântica para aumentar a segurança, competitividade e eficiência operacional”, pontua Leone Peter, Diretor Geral SENAI-CIMATEC.

O uso comercial da computação quântica ainda enfrenta desafios, principalmente em relação à capacidade de hardware disponível. Apesar de ainda estar em fase de experimentação, a promessa é que até 2025 a tecnologia esteja disponível para uso empresarial, gerando valor para as instituições. “Acreditamos que explorar e investir em computação quântica hoje é um passo crucial para prepararmos o BV para as mudanças que já são esperadas para acontecer nas próximas décadas. As empresas que não iniciarem essa exploração agora enfrentarão desafios significativos e podem ter que investir muito tempo e recurso para alcançar aquelas que já estão na vanguarda dessa inovação”, conclui Gianvecchio.

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