Além dos benefícios para os colaboradores, seguro pode representar ferramenta de respaldo financeiro para organizações
Entre 2019 e 2023, a adesão ao seguro de vida em grupo entre as empresas brasileiras aumentou exponencialmente, atingindo R$ 15 bilhões em prêmios. Esse valor representa um crescimento de mais de 140% em comparação ao primeiro ano do período analisado, segundo levantamento da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) e da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Para Marcell Guimarães, gestor comercial da Omint, o efeito positivo é motivado não apenas pelos benefícios gerados pelo produto durante a vida ou na ausência dos colaboradores, mas também pelo respaldo financeiro que o seguro representa para as organizações. “Ao contratar um seguro de vida em grupo, as lideranças têm mais um suporte que contribui para o bom andamento do negócio, como em caso de rescisões trabalhistas”, destaca Marcell.
Dependendo do capital segurado, o valor pago referente às verbas devidas pode chegar a R$ 20 mil por rescisão registrada em decorrência do falecimento do profissional. O especialista aponta que, de acordo com a modalidade contratada, as verbas indenizatórias podem ser importantes para arcar com despesas potenciais e provisionar o caixa, como em casos de quebra de vínculo por falecimento. “Quando se pensa em um cenário de instabilidade econômica, como o que vivenciamos no período pós-pandemia, este tipo de subsídio tem um impacto direto em apoio ao negócio”, reforça.
Benefícios em vida ao colaborador
Aos profissionais que fazem parte de uma apólice coletiva, o seguro apresenta benefícios que podem ser usufruídos também em vida. Em caso de acidente, por exemplo, os colaboradores têm à disposição a cobertura para Despesas Médicas e Odontológicas por Acidente (DMHO). “Ao fazer parte de um seguro coletivo, o segurado e seus familiares são contemplados com diversos apoios – um fator muitas vezes determinante na contratação de novos profissionais e na retenção de talentos. É uma forma direta de valorizar as equipes”, complementa.