A Generali Brasil, há quase 98 anos no país, tem investido fortemente em ações que fortaleçam a sua relação com seus profissionais e busca sempre posicionar-se como marca empregadora. Por isso, cuida das suas pessoas como indivíduos singulares. A seguradora acredita que cada vez mais os profissionais buscam oportunidades de trabalho que ofereçam pacotes de remuneração atrativos. Isso significa que salário é apenas um dos pilares e que formas não monetárias de compensação são igualmente importantes.
Com a criação do seu Comitê de Engajamento, a seguradora desenvolveu um plano de ação que visa criar um ambiente de trabalho saudável, dinâmico e colaborativo priorizando o bem-estar e a qualidade de vida da equipe e de seus dependentes.
Para Débora Pinto, head de pessoas e organização da Generali Brasil, “como os colaboradores têm a preocupação de conquistar uma vaga com benefícios atrativos, as empresas têm feito, desta forma, um detalhamento minucioso dos termos e condições de trabalho ao fazerem suas ofertas de emprego aos profissionais. Além disso, existe uma constatação por parte dos associados de que as prerrogativas e programas de bem-estar e qualidade de vida, por exemplo, são diferenciais competitivos na hora da contratação e para fins de retenção. Desta forma, o salário isoladamente não é a única alavanca de retenção dos bons profissionais”.
A Generali tem observado que a atratividade dos benefícios está muito relacionada ao ciclo de vida e ao momento pessoal de cada um. Por exemplo: quando se está na faixa dos 20 anos ou no início da carreira, pode ser mais interessante uma vantagem voltada à educação como subsídios ou apoio na compra de material escolar e tudo o que for relativo à flexibilidade. Um plano de previdência nesta faixa etária, talvez não seja tanto, assim como plano de saúde, pois ainda há jovens que usufruem da elegibilidade do plano de saúde dos seus pais.
Já na faixa dos 30 anos, o interesse volta-se aos benefícios que serão utilizados também pela família, outros relativos à mobilidade geográfica e à carreira. Na faixa dos 40 anos, permanece a preocupação com o futuro dos filhos e o próprio futuro. Portanto, as prerrogativas para a família permanecem importantes e torna-se maior a preocupação com reservas financeiras futuras, ou seja, se a empresa oferece um plano de previdência privada, por exemplo.
Dependendo do nível profissional e de acordo com as fases da Pirâmide de Maslow, busca-se também benefícios ligados ao status e à autorrealização. Na faixa dos 50, permanece a preocupação com as reservas financeiras futuras, com a quitação de financiamentos de bens, com os estudos e saúde de filhos maiores que começam a perder a elegibilidade ao plano de saúde. Na faixa dos 60, é evidente a preocupação com a aposentadoria e abertura de novos ciclos na vida pessoal.
“Claro que isso não é regra, mas é uma preocupação bastante observada por quem atua na área de Recursos Humanos. Acredito que independentemente da faixa etária uma coisa aprendemos pós-pandemia: flexibilidade em tudo e não apenas nos benefícios é o que mais atrai e retém talentos atualmente”, comenta Débora.
Oferecer um ambiente de atuação saudável para os colaboradores é extremamente importante e básico, por isso, a Generali Brasil tem uma preocupação constante em oferecer espaços de trabalho agradáveis e áreas de convivência que atraiam os colaboradores em seus momentos de descanso. “Já vi empresas lançarem vagas dizendo que um dos requisitos é possuir habilidade para trabalhar sob pressão. Isto é um equívoco. Os profissionais buscam ambientes saudáveis para atuação, com possibilidade de assumirem suas identidades e pontos de vista sem represálias, com um bom clima, com liderança participativa e possibilidade de desenvolvimento profissional, ou seja, um ambiente de trabalho colaborativo e feliz. Falar de felicidade em alguns ambientes corporativos ainda parece tabu, algo que será anti-produtividade, um outro equívoco. Oferecer programas de apoio ao empregado que fortaleçam sua saúde física e emocional são fundamentais para a criação de um ambiente saudável”, explica a executiva.
A forma clara e transparente que a companhia age com o colaborar é outro fator essencial para o convívio profissional, pois a transparência no agir, no pensar e no interagir cria um vínculo sustentável entre as pessoas, gerando confiança. É necessário, porém, compreender o momento em que o compartilhamento de determinadas informações acontecerá e para quem, o que não significa agir de forma ambígua, mas sim, com zelo. “Esta ponderação é importante. É semelhante na educação das crianças. Muitas vezes buscamos analogias para explicar algo até que tenhamos certeza de que elas atingiram a “maturidade” para ouvirem sobre um assunto de forma mais objetiva’, finaliza Débora.