A gestão de benefícios da empresa interfere diretamente na captação e retenção de talentos da mesma. Imagine que você recebeu duas ofertas de emprego — tanto na companhia X quanto na Y —, com salários idênticos, funções semelhantes e com direito aos benefícios obrigatórios.
Contudo, a instituição Y oferece convênio médico, plano odontológico, bolsa de estudo e participação nos lucros. Qual dessas opções escolheria? Certamente a segunda, correto?
Além disso, diversas organizações já notaram que, para terem profissionais mais engajados e satisfeitos, é preciso investir em ações de valorização do time. A adoção de uma política de benefícios cativante faz parte disso.
Entretanto, oferecer bonificações aleatórias não dá certo. O departamento de RH deve planejar e organizar todos os trâmites necessários para conseguir bons resultados.
Neste guia, reúne tudo que precisa saber sobre a gestão de benefícios corporativos, desde o seu conceito e importância até como implementá-la na empresa. Confira!
O que é gestão de benefícios e qual sua importância?
Gestão de benefícios nada mais é do que uma forma de gerenciar ações que buscam privilegiar os colaboradores, especialmente por meio de práticas que gerem bem-estar e qualidade de vida. Dessa forma, é possível conseguir uma equipe mais empenhada nas rotinas de trabalho.
Vale reforçar que, muito além de elevar o nível de contentamento dos colaboradores, esse tipo de investimento é uma das estratégias mais eficazes para o departamento pessoal. Afinal de contas, funcionários de alto desempenho que geram resultados eficientes são escassos.
Sem contar que promover ações de valorização é crucial para atrair e reter talentos, o que permite realizar boas contratações e reduzir a taxa de turnover.
Por fim, um time satisfeito, motivado e que tem percepção de pertencimento em relação à companhia é muito mais produtivo, garantindo melhorias na performance geral e no alcance de objetivos corporativos.
Quais as vantagens da gestão de benefícios?
Abaixo, veja com detalhes quais são os reflexos positivos da implementação da gestão de bonificações.
Aumento da produtividade da equipe
O funcionário que se sente desvalorizado é um dos maiores empecilhos para a produtividade do time — e também para os resultados que a companhia deseja obter. Contudo, ao ordenar os benefícios da empresa de acordo com a perspectiva de crescimento desse profissional, mediante oferecimento de cursos de especialização e seminários, por exemplo, a organização só tem a ganhar.
Isso ocorre porque, além de qualificar o colaborador, ele compartilhará a experiência adquirida com seus colegas de trabalho. Assim, melhora a convivência interna e fomenta o respeito mútuo entre eles e seus superiores. Ou seja, há benefícios para empresa.
Redução do absenteísmo
Ao se sentir reconhecida e em harmonia com a jornada laboral, a equipe tende a desempenhar mais do que o esperado, cooperando com energia para o sucesso da empresa. Nesse caso, é comum que um time motivado e satisfeito com o seu cargo diminua consideravelmente a frequência de faltas e atrasos.
O resultado é um enorme impacto positivo nos índices de absenteísmo, considerando que a gestão de benefícios tende a promover profissionais responsáveis e dispostos a realizar um serviço de qualidade.
Redução do turnover
Existem pelo menos seis razões pelas quais o funcionário pede demissão. São elas:
- ausência de reconhecimento;
- cultura de trabalho ineficiente;
- falta de desafios;
- liderança ruim;
- pouco espaço para crescer profissionalmente;
- salário baixo.
Uma gestão de benefícios eficiente — com base na neutralização dos fatores mencionados acima — é essencial para reduzir a rotatividade do pessoal. Bônus, participação nos lucros, prêmios e viagens por desempenho são somente algumas das práticas que a gestão de recursos humanos pode promover para diminuir o turnover.
Aumento da integração entre empresa e colaborador
Uma companhia que cria barreiras de relacionamento com sua equipe está fadada a elevar o nível de descontentamento interno. Isso porque ela passa a impressão de que trata os seus colaboradores como números.
Nesse caso, ao oferecer alguns benefícios simples, como refeições (desjejum, almoço e lanche da tarde) e pausas para descanso, a companhia se humaniza. Com isso, eleva a integração com os funcionários, amenizando os fluxos de trabalho.
Empresas que contemplam seu corpo de funcionários com empatia têm grandes chances de aumentar a satisfação interna e a produtividade. Essa conduta é indispensável para atingir os jovens talentos que estão se inserindo no mercado profissional, pois eles têm personalidade forte e prezam pelo bem-estar pessoal e coletivo mais do que as outras gerações.
Melhora do clima organizacional
Poucos fatores são tão definitivos para o clima organizacional quanto o nível de motivação e contentamento do time. Se colaboradores frustrados com a liderança da empresa são capazes de prejudicar a rotina de trabalho, o contrário também é verdade.
Ao valorizar a equipe com o auxílio de uma boa gestão de benefícios, é possível contribuir para a melhoria das relações interpessoais. Consequentemente, da comunicação interna, refletindo em um ambiente acolhedor e de colaboração mútua.
Retenção de talentos
Com o mercado profissional cada vez mais competitivo, considerar ações para reter talentos nunca foi tão urgente. Diante de uma geração que preza pela qualidade de vida no trabalho, não basta disponibilizar benefícios básicos e bons salários para cativar os melhores funcionários: é necessário ir além.
Nesse sentido, a gestão de benefícios é um recurso poderoso para reduzir a frequência de rotatividade e promover ações que ajudem com a valorização, o entrosamento e a satisfação de toda a equipe. Só dessa maneira é possível construir um ambiente laboral proveitoso e vencedor.
Desenvolve o empoderamento da marca
Entregar as melhores bonificações ao time também contribui para o empoderamento da marca. Quando um colaborador se sente parte da empresa e tem orgulho de trabalhar nela, ele tem uma sensação de pertencimento muito maior.
Estímulos financeiros são interessantes, mas os que não envolvem dinheiro causam um grande impacto no comprometimento da equipe. O resultado disso pode transparecer em maior competitividade operacional, levando a empresa a conquistar uma posição de destaque no mercado.
Quais são os maiores desafios das PMEs ao oferecer benefícios aos seus colaboradores?
O primeiro obstáculo das pequenas e médias empresas é entender que criar um programa de benefícios não cabe somente às grandes corporações. Ou seja, as PMEs devem estar preparadas para investir em diversos incentivos para seus funcionários.
Certamente, o maior desafio dessas companhias é estruturar esse tipo de conduta/política em seu negócio. Para deixar esse investimento acessível — sem comprometer o capital de giro —, o primeiro passo é ter amadurecimento e um bom domínio sobre gestão financeira.
Como as instituições lidam com pluralidade de pensamentos e valores entre os colaboradores, é recomendado que os gestores realizem pesquisas para descobrir quais bonificações são vistas como prioridades ou não.
Nesse momento, é preciso encontrar um equilíbrio entre as demandas apontadas, bem como gerenciar com amabilidade na hora de definir os pacotes de benefícios para cargos distintos dentro do time. Afinal, essa decisão influencia diretamente no rendimento desses profissionais.
Quais benefícios podem ser concedidos à equipe?
Quando a contratação é feita por meio da carteira assinada, é fundamental que o empregador conheça a legislação trabalhista e realize os cálculos corretos dos valores a serem pagos aos funcionários.
Nesse ínterim, é preciso também saber quais bonificações são obrigatórias e quais são facultativas com base na lei. Pensando nisso, listei todas as que merecem destaque. Confira!
Benefícios obrigatórios
Veja quais são os benefícios indispensáveis, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
- Vale-transporte (VT)
É um dos principais recursos que uma organização deve oferecer aos seus funcionários. Afinal, a Constituição determina que o trabalhador não pode desembolsar mais do que a quantia de 6% com transporte público entre sua casa e trabalho.
Por isso, é descontado em folha um valor fixo, de até 6%, no tocante aos gastos com locomoção, sendo o excedente pago pelo empregador. Nos casos de outras formas de contratação, ficará acordado entre as partes (empresa e empregado) como será pago o auxílio para transporte.
- Férias remuneradas
Após completar um ano de labor com a carteira assinada, os profissionais têm direito a férias remuneradas equivalentes a 30 dias corridos. Nessa situação, eles deverão receber seu salário relativo ao mês de folga antecipado e com adicional de um terço do total da remuneração bruta.
- Décimo terceiro salário
O 13° salário é uma bonificação anual concedida aos trabalhadores. Geralmente, fracionado em duas parcelas — pagas no final de novembro e dezembro —, esse recurso obrigatório também é chamado de “remuneração natalina”.
- Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)
O FGTS representa um percentual de 8% do salário bruto recebido pelo empregado. Todos os meses, essa quantia deve ser aplicada pela empresa em uma conta bancária específica para evitar o acesso dos colaboradores.
Os trabalhadores só terão direito ao saque desse montante em caso de desligamentos ou em situações especiais prescritas em lei, como a compra de imóvel, doença grave, idade acima de 70 anos etc.
- Adicional noturno
Para profissionais que trabalham à noite, em jornadas das 22h às 5h da manhã, a lei determina um acréscimo de pagamento chamado adicional noturno. Aqui, vale citar que esse dinheiro também deverá ser pago aos profissionais rurais com horários de trabalho entre 21h e 5h da manhã.
De acordo com esses dois parâmetros, a quantia referente a essa gratificação é definida da seguinte maneira:
- Empregados urbanos: acréscimo de 20% nos valores das horas trabalhadas no período.
- Empregados rurais: acréscimo de 25% nos valores das horas trabalhadas no período.
Benefícios opcionais
O segmento de benefícios está em constante crescimento, já que gestores estão mais cientes de que o engajamento e a permanência dos profissionais nas empresas têm impacto direto nos resultados.
Diante dessa realidade, o mercado oferece um catálogo enorme de incentivos opcionais, que podem se adaptar às finanças de negócios de diversos portes e tamanhos, constituindo times mais motivados e felizes com seus espaços de trabalho.
Conheça, a seguir, algumas das principais bonificações facultativas que podem cativar seu time de colaboradores.
- Vale-alimentação (VA) e vale-refeição (VR)
O vale-alimentação é um dos benefícios facultativos mais ofertados e o valor disponibilizado é determinado com base nas condições do empregador. No caso de companhias com mais de 300 funcionários, ele torna-se obrigatório.
Além disso, é importante saber diferenciar o vale-alimentação e o vale-refeição. O primeiro é oferecido para que os profissionais possam comprar seus próprios mantimentos em mercados — muito utilizado para substituir a cesta básica. Já o auxílio refeição é um recurso pago para que os colaboradores almocem ou jantem em restaurantes.
Uma sugestão para calcular o VR é considerar a média de gastos da região onde sua instituição está situada. Essa é uma maneira eficaz de custear as refeições diárias daqueles que moram longe do local de trabalho.
- Plano de saúde
No caso de negócios que oferecem plano de saúde empresarial, o valor é descontado na folha de pagamento. Apesar desse abatimento, a quantia paga pelo funcionário é mais acessível que a contratação de um convênio particular, visto que a empregadora arca com parte desses custos.
Além disso, existe a possibilidade de cada trabalhador escolher entre os vários tipos de coberturas. Assim, ele pode optar por descontos compatíveis com seu orçamento e necessidades.
- Plano odontológico
O sistema de contratação do convênio odontológico é parecido com o plano de saúde. Esse tipo de bonificação também pode ser bastante conveniente para a equipe. Afinal, emergências dentárias, como tratamento de canal ou outros procedimentos, têm um custo elevado.
Além disso, o valor da contratação empresarial é mais acessível do que a modalidade individual.
- Bolsas de estudo
É cada vez mais natural se deparar com companhias que investem no conhecimento de seus times profissionais. Para promover esse desenvolvimento, existe uma gama variada de benefícios que oferecem bolsa de estudos para sua equipe. Esse recurso pode ser parcial ou total, englobando desde cursos livres a graduações e até especializações.
Investir nesses incentivos é essencial para ter um time mais apto a contribuir com novas ideias e soluções focadas no sucesso de um negócio.
Para organizações que atuam com produtos e serviços internacionais, é muito comum o oferecimento de cursos de idiomas estrangeiros e parcerias com instituições de ensino, por exemplo. Também é possível firmar acordo com entidades que lecionam assuntos relacionados ao seu segmento de atuação, como forma de aprimorar e reciclar o conhecimento de seus funcionários.
- Auxílio-creche
O auxílio-creche é um incentivo que pode ser muito útil para colaboradores que são pais de crianças pequenas. Essa concessão torna-se obrigatória para mulheres contratadas por companhias que tenham mais de 30 colaboradores.
Contudo, nos casos de indispensabilidade, as empresas podem oferecer um espaço para que as mães deixem seus pequenos durante o horário de trabalho. Eles podem ficar acomodados dentro ou fora da firma.
Outra maneira bastante comum de fornecer esse recurso é fechar parcerias com instituições de ensino infantil ou fornecer uma ajuda de custo para cobrir os valores gastos com a creche.
- Participação nos lucros
É um dos benefícios opcionais que não podem faltar no seu programa de incentivos, pois as condições que o levam à sua concessão são vantajosas para ambas as partes. Em geral, as empresas liberam participação nos lucros de acordo com o cumprimento de metas dos funcionários em determinado período, o que eleva o engajamento e estimula o trabalho coletivo.
- Vale cultura
O vale cultura nada mais é do que um crédito mensal, cumulativo e sem prazo de validade. Ele pode ser gasto na aquisição de produtos (CDs, DVDs, Blu-Rays e livros) ou na compra de ingressos para eventos culturais (cinema, exposições, festas regionais e teatros) em território nacional. O VC é um ótimo recurso para momentos de lazer, relaxamento e aprendizado.
Como implementar a gestão de benefícios na empresa?
Como você pôde contemplar até agora, as bonificações corporativas são essenciais para manter uma base engajada e produtiva de funcionários no ambiente de trabalho. Em razão disso, é importante saber como fazer essa gestão com eficiência. Confira nossas recomendações.
Analise os perfis da sua equipe
Assim como ocorre em qualquer plano de ação empresarial, um primeiro passo indispensável é entender com quem você está lidando. Ou seja, deve conhecer quem são aqueles que fazem parte do seu público interno.
Sua equipe é heterogênea e composta predominantemente por millennials? Nessa última hipótese, é necessário considerar benefícios que dão flexibilidade e liberdade, a fim de atender às necessidades desse perfil mais moderno de profissionais.
O essencial, aqui, é levantar as demandas e os objetivos do time, atividade que só pode ser feita com uma pesquisa de opinião. Colete feedbacks para criar um programa de benefícios que agregue valor e gere resultados.
Considere todas as necessidades
No mesmo esquema do ponto anterior, é importante considerar toda a diversidade da sua equipe antes de definir as melhores bonificações. Perfis diferentes de funcionários pedem ações distintas de reconhecimento.
Uma boa ideia que funciona é classificar os colaboradores de acordo com seus desejos e objetivos de carreira. Isso é fundamental para lapidar a gestão de planos de saúde, por exemplo, visto que cada grupo (no quesito idade e estado civil) tem suas próprias necessidades médicas.
Crie uma política clara
Embora o gerenciamento de benefícios seja realizado com foco na satisfação e valorização de pessoas, é necessário que ele tenha regras claras. Isso não somente simplifica os desafios RH para uma gestão correta, como também gera um sentimento de equilíbrio e justiça para as bonificações oferecidas.
Para gerar um senso de transparência e objetividade quanto a esses recursos, divulgue todos os detalhes aos funcionários. Dessa forma, você promove a motivação e esclarece possíveis dúvidas e questionamentos.
É importante dar autonomia para os colaboradores decidirem sobre seus benefícios. Assim, eles podem montar um pacote mais conivente com as suas necessidades — respeitando o limite imposto pela empresa. Para isso, conceda duas opções: um pacote básico e um a ser customizado.
Leve o custo-benefício em consideração
Os rendimentos conseguidos com a liberação desses recursos são inúmeros, mas saiba que é necessário considerar o orçamento da companhia para manter essa estratégia.
Um procedimento importante é levantar todos os custos para atender às demandas dos funcionários, relacionando o saldo final referente às despesas e as vantagens conseguidas pela empresa ao colocar essas bonificações em prática. Nesse caso, você também pode (e deve) ser criterioso na hora de escolher uma corretora de planos de saúde, por exemplo.
Defina as regras e repasse as informações
Para que tudo saia como o planejado, é importante elaborar regras. Ou seja, você, gestor, precisa ter certeza de que todos os detalhes da política de benefícios foram propagados para todo o público interno, a fim de evitar reclamações e descontentamentos. Isso também garante que nenhum profissional se sinta prejudicado por ausência de informação.
Use ferramentas para gerenciamento
Fazer a gestão de benefícios é um desafio e tanto. Quanto maior a cartela de talentos e de bonificações oferecidas, mais eficiente o RH deve ser. Equívocos e falhas de cálculo podem ocorrer em qualquer setor, especialmente quando grande parte das atividades são executadas de forma manual.
Para superar esses problemas — que causam grande frustração na equipe do departamento responsável e nos funcionários —, existem soluções tecnológicas que dinamizam tarefas de gerenciamento e de rotina.
O uso de sistemas de gestão para RH é cada vez mais comum. No que se refere às vantagens, esses programas podem ser usados para acompanhar a situação de cada colaborador, calcular férias, bem como fazer cotações e automatizar a compra de benefícios. Logo pense na possibilidade de investir nessa ferramenta.
Tome cuidado com os descontos feitos para o funcionário
Repartir os custos com a equipe é uma atividade justa e aceitável. O problema é quando a companhia não pesa a situação monetária de suas equipes e prejudica seu poder de compra (remuneração mensal).
Portanto, todos os benefícios que se encaixam na categoria de coparticipação devem ser analisados caso a caso — principalmente os não obrigatórios.
Reavalie os benefícios regularmente
Com o passar do tempo, as demandas e necessidades mudam. Afinal de contas, as pessoas ficam mais velhas, casam-se e têm filhos (dependentes). Por isso, mais uma vez, seja flexível com as novas carências que surgem na vida dos seus colaboradores. Reavalie o programa de benefícios a cada seis meses ou anualmente.
Esperamos que esse guia sobre a gestão de benefícios e suas vantagens possa ajudar você de alguma forma. Vale destacar que, entre as bonificações facultativas, o plano de saúde é um dos mais eficientes e requisitados pelos funcionários.
Nesse caso, a Piwi® pode ser uma excelente alternativa para sua estratégia. Nós contamos com soluções de qualidade para PMEs. Entre em contato conosco para conhecer nosso catálogo de serviços e saber como podemos fazer uma parceria, a fim de oferecer os melhores recursos de saúde para seus colaboradores.