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Inadimplência em São Paulo abre 2025 com leve aumento de 0,21%

Maurício Stainoff, presidente da FCDL-SP / Foto: Divulgação
Maurício Stainoff, presidente da FCDL-SP / Foto: Divulgação

Estado tem números inferiores à média nacional; Reincidência de inadimplentes ainda preocupa entre adultos acima dos 30 anos

Um levantamento do SPC Brasil em parceria com a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDL-SP) apontou que a inadimplência no estado cresceu 0,21% em janeiro de 2025, em relação ao mesmo período de 2024. O aumento foi inferior ao registrado na média da região Sudeste (1,09%) e à média nacional (2,76%).

“O crescimento da inadimplência segue um ritmo moderado, mas ainda demonstra a necessidade de atenção por parte dos consumidores. O endividamento elevado, somado a um cenário econômico desafiador exige planejamento financeiro para evitar um agravamento da situação nos próximos meses”, analisa Maurício Stainoff, presidente da FCDL-SP.

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O levantamento também mostrou que a faixa etária mais afetada pela inadimplência no estado continua sendo a de 30 a 39 anos (25,71%). Em relação ao gênero, o cenário segue equilibrado, com 50,33% mulheres e 49,67% homens.

O valor médio das dívidas por inadimplentes no estado atingiu R$5.373,18, com 26,10% dos consumidores devendo até R$500 e 38,83% possuindo dívidas de até R$1.000. Além disso, o tempo médio de atraso foi de 27,3 meses, sendo que 41,37% dos inadimplentes possuem pendências entre 1 e 3 anos. O setor com maior participação nas dívidas foi o de Bancos, com 72,64% do total.

Reincidência de inadimplentes preocupa

O levantamento revelou ainda que 86,28% das negativações em São Paulo em janeiro de 2025 foram de consumidores reincidentes, ou seja, que já haviam sido incluídos nos cadastros de inadimplentes nos últimos 12 meses. Dentro desse grupo, 65,36% eram consumidores que não haviam quitado suas dívidas anteriores, enquanto 20,92% chegaram a pagar os débitos antigos, mas voltaram à inadimplência.

“O alto índice de reincidência demonstra que, mesmo com o esforço para regularizar suas pendências, muitos consumidores acabam se endividando novamente. Isso reforça a necessidade de educação financeira e de um planejamento sólido para evitar a repetição desse ciclo”, alerta Stainoff.

O tempo médio entre a negativação de uma dívida e o vencimento de outra foi de 71,6 dias (cerca de 2,4 meses). Apesar disso, houve uma redução de -15,03% no número total de devedores reincidentes nos últimos 12 meses, o que indica uma melhora no comportamento financeiro de parte dos consumidores.

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