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Inspirar-se nos Jogos Olímpicos pode prevenir novos casos de doenças e condições de saúde mental até 2030

Foto: Capstone Events / Unsplash
Foto: Capstone Events / Unsplash

Segundo estudo da Allianz Research, aumento de exercícios físicos pode gerar economia de cerca de € 25,7 bilhões por ano para os sistemas de saúde pública globais

 A inspiração das pessoas nos Jogos Olímpicos poderia prevenir quase 500 milhões de novos casos de doenças não transmissíveis e condições de saúde mental até 2030. Essa é a previsão do time de economistas da Allianz Research, departamento de análise da Allianz Trade, em relatório divulgado na última semana.

Em “Olympic Games: The economics of hosting the biggest sporting event in the world”, estudiosos abordam aspectos de saúde e bem-estar, afirmando que os efeitos a longo prazo na saúde seriam maiores se os Jogos Olímpicos de Paris 2024 levassem mais pessoas a se tornarem ativas.

Prevenção de doenças

O estudo revela que a prevenção de doenças não transmissíveis e condições de saúde mental economizaria cerca de € 25,7 bilhões por ano para os sistemas de saúde pública globais. Portanto, os investimentos para aumentar os níveis de atividade valeriam a pena: a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) estima que na União Europeia cada euro investido retornaria € 1,70 em benefícios econômicos.

Por isso, os esforços devem ser intensificados para transformar os Jogos Olímpicos na faísca que inspira as pessoas a se tornarem mais ativas. Um bom ponto de partida é como Paris 2024 defendeu com sucesso um período de 30 minutos de exercício diário nas escolas primárias francesas – uma iniciativa que foi implementada em 36.800 escolas, visando alcançar 4,2 milhões de alunos em todo o país.

Os economistas lembram que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física aeróbica de intensidade moderada e atividades de fortalecimento muscular de intensidade moderada duas vezes por semana. Além dos efeitos positivos bem estabelecidos na pressão arterial e na aptidão física, a atividade física também pode reduzir o risco de ansiedade, depressão e demência, além de melhorar a saúde óssea, reduzindo o risco de osteoporose e quedas. Além disso, a atividade física reduz o risco de obesidade, que é um dos principais fatores de risco para várias formas de câncer, diabetes tipo 2, derrame e doenças cardiovasculares crônicas.

Mesmo assim, as taxas de atividade física entre a população ainda são preocupantes. O relatório aponta que 23,7% dos adultos nos EUA e 45% da população na União Europeia não se exercitam regularmente. Os dados mais recentes sobre os níveis de atividade física de adolescentes e jovens adultos também não indicam melhorias marcantes. Nos EUA, por exemplo, a proporção de jovens de 18 a 24 anos que não se envolvem em nenhuma atividade física no lazer aumentou ligeiramente, chegando a 17,4% em 2022. Na UE, apenas 47% dos jovens de 15 a 24 anos praticavam pelo menos atividade física aeróbica, enquanto apenas 26,9% se engajavam em atividades aeróbicas e de fortalecimento muscular, conforme recomendado pela OMS.

Crescimento da obesidade

Economistas da Allianz Research mostram que estilos de vida cada vez mais sedentários estão contribuindo para a crescente prevalência da obesidade em todo o mundo. Em 2022, 18,3% das mulheres adultas e 13,7% dos homens com 18 anos ou mais eram obesos, em comparação com 10,3% e 6,2%, respectivamente, em 2000. O mais alarmante é o rápido aumento da obesidade em países de renda média alta e baixa, bem como entre crianças e adolescentes. Nos países de renda média alta, em 2022, 18,5% dos meninos de cinco a nove anos e 12,7% das meninas eram obesos, em comparação com 5,8% e 3,7% em 2000, proporções ainda maiores do que nos países de renda alta.

Para acessar o estudo completo, clique aqui.

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